De mal a pior: 10 profissões com os salários mais baixos do mercado

Mesmo com diploma, profissionais recebem os piores salários atualmente. Entre eles, uma categoria específica aparece várias vezes na lista.

Trabalhar para viver ou viver para trabalhar? Essa é a pergunta que muitos de nós fazemos ao encarar a dura realidade de profissões que, por vezes, acabam não proporcionando um aumento constante da conta bancária de quem a elas se dedica.

Se você já questionou se deveria ter escolhido outra profissão enquanto observava o vizinho passeando com seu novo “carrão”, não se preocupe: você não está sozinho(a) nessa.

A seguir, vamos dar uma olhada nas dez profissões que parecem estar em um relacionado sério com a dieta.

10 profissões com os menores salários para quem é formado

Imagem: Canva PRO/Reprodução

O estudo foi realizado pelo Ibre/FGV, baseando-se nas profissões listadas na PNAD Contínua do IBGE.

Para se chegar aos resultados, foram levadas em consideração 126 profissões ao todo. A pesquisa também se utilizou de um filtro para diferenciar os trabalhadores do setor privado com ensino superior dos que não eram formados.

Educação lidera o ranking

No topo da lista de 10 profissões, um fato chama a atenção: a maioria delas é da área da educação.

A pesquisa levanta uma questão delicada: em 11 anos, o salário de algumas categorias de professores não teve nenhuma alteração significativa.

Além disso, a análise também mostra que a remuneração de algumas pessoas diminuiu nos últimos anos. E, no caso de algumas delas, como ocorre com a categoria de professores, a queda foi de impressionantes 45%.

A análise também apontou o rendimento médio do brasileiro. De acordo com o levantamento, o valor é de R$ 2.836, considerando-se todas as ocupações, independentemente de exigirem ou não diploma.

Nesse cenário, os médicos com alguma especialidade são os profissionais mais valorizados do Brasil, recebendo em média R$ 18.475.

Top 10: profissões que pagam os menores salários para quem é formado

Rumo ao topo desta lista desfavorável, em oitavo lugar encontram-se os profissionais de relações públicas. O salário desta categoria tem um valor médio de R$ 3.426 e varia -23%.

Na sétima posição estão os educadores para necessidades especiais, cujo salário é, em média, de R$ 3.779, com uma variação de 14%.

Em sexto lugar, vêm os bibliotecários, documentaristas e afins, com média salarial de R$ 3.135 e variação de -32%.

Já em quinto lugar estão os assistentes sociais, que recebem aproximadamente R$ 3.078, um valor que apresenta variação de -7%.

Seguindo na tabela, em quarto lugar, apresentam-se os físicos e astrônomos, que ganham cerca de R$ 3.000, valor que varia -7%.

A categoria intitulada “outros professores de artes” recebe em média R$ 2.629, com variação de -46% e, por isso, estão em terceiro lugar nessa lista.

Em segundo, aparece a categoria “outros professores de ensino”, cujo salário médio é de R$ 2.554, com uma variação de -23%.

Por fim, a profissão mais desvalorizada, com salário médio de R$ 2.285 e uma variação de 3% são os professores do ensino pré-escolar. O salário desse grupo é puxado para baixo principalmente devido à escassez de vagas nesse mercado.

Veja o ranking completo:

Fonte: pesquisadora da FGV Janaína Feijó/Pnad Contínua/Portal UOL/Reprodução

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