Tecnologia mais avançada de 'Star Wars' é desvendada por cientistas

Cientistas se basearam em tecnologias da atualidade para explorar as limitações e possibilidades da viagem intergalática vista em 'Ahsoka', série do Disney+.

A galáxia muito, muito distante de “Star Wars“, apresentada em séries como “Ahsoka”, nos leva a uma jornada emocionante e repleta de personagens familiares em um novo cenário cósmico.

No entanto, essa empolgante exploração intergaláctica nos faz refletir: será que, com a compreensão atual da física e das viagens espaciais, poderíamos algum dia seguir o exemplo e viajar para outras galáxias?

A resposta, dadas as distâncias envolvidas, é um enorme ‘talvez’

Imagem: Divulgação/Disney+

O universo de “Star Wars”, embora tecnologicamente avançado, ainda é um mundo de fantasia, e a realidade da viagem intergaláctica é desafiadora sob a perspectiva da física atual. Mesmo considerando as estrelas mais próximas, a viagem já se revela uma empreitada assustadora.

Nossas modernas sondas interplanetárias levariam dezenas de milhares de anos para alcançar Proxima Centauri, uma estrela a apenas quatro anos-luz de distância.

Projetos conceituais de naves estelares, como o Projeto Daedalus, poderiam encurtar esse tempo para algumas décadas, mas ainda assim, significaria uma jornada que se estenderia por grande parte de uma vida humana para alcançar uma única estrela.

E isso considerando apenas as estrelas mais próximas; as galáxias, que são vastamente mais distantes, apresentam desafios ainda maiores. As viagens que poderiam ser categorizadas como “intergalácticas” provavelmente teriam como destino uma das galáxias satélites que orbitam ao redor da nossa própria Via Láctea.

Mesmo a galáxia anã mais próxima, conhecida como Galáxia Anã de Canis Major, permanece a impressionantes 25.000 anos-luz de distância de nosso sistema solar.

Galáxias similares à nossa, como Andrômeda, estão situadas a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância.

O veredito que ninguém queria receber

Imagem: Jakub Novacek/Pexels

Em resumo, a viagem intergaláctica é atualmente considerada praticamente impossível à luz de nossa compreensão da Física e das tecnologias disponíveis.

As vastas distâncias e os desafios logísticos associados a viagens interestelares e intergalácticas destacam a necessidade de um avanço revolucionário na tecnologia e na compreensão científica para tornar esse sonho uma realidade.

Entretanto, a curiosidade e a imaginação humana não conhecem limites, e cientistas como Andrew Gould, astrônomo da Universidade Estadual de Ohio, já estão começando a explorar conceitos e teorias que poderiam um dia abrir as portas para as estrelas e galáxias distantes.

Embora o caminho para viagens intergalácticas permaneça desafiador e incerto, a busca por conhecimento e exploração continua a nos impulsionar em direção a um futuro onde as estrelas possam não ser tão inatingíveis quanto parecem hoje.

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