Misteriosa formação dos magnetares pode desafiar a compreensão atual da Física
Com um poder de magnetismo com mais de 43 mil vezes o do nosso Sol, estes astros se destacam no Universo
A vastidão do Universo é uma fonte infinita de maravilhas e descobertas fascinantes. Além das vistas maravilhosas, o espaço também é repleto de possibilidades surpreendentes que desafiam nossa compreensão e nos deixam cada vez mais curiosos.
Embora possa haver uma variedade de infinitude comparável à do próprio Universo, há uma série de astros que protagonizam os céus, destacando-se com o tamanho de sua beleza, brilho, dimensão e influência física no espaço.
Entre esses astros, as estrelas de nêutrons e os magnetares se destacam como duas figuras enigmáticas, cujas peculiaridades ainda não são totalmente explicadas pelos conhecimentos humanos atuais.
Em particular, os magnetares são ainda mais interessantes, com campos magnéticos que o cercam de forma tão poderosa que é incomparável aos do nosso Sol, com mais de 43 mil vezes o poder do campo magnético de nossa estrela.
A tamanha notoriedade de seu campo atraiu os olhares da comunidade científica, que ainda busca esclarecer os processos de sua formação.
Os astros de maior magnetismo do Universo ainda não contam com explicação
Foto: Reprodução
Para entender o interesse dos cientistas nos magnetares, deve-se primeiramente saber que são resultados de eventos relacionados a estrelas de nêutrons, as quais, por sua vez, são corpos produzidos após a morte de uma estrela em uma explosão de supernova.
Imagine uma estrela com a massa do nosso Sol, mas inteiramente compactada em uma escala próxima à de uma cidade. Pois é exatamente disso que essas estruturas cósmicas se tratam.
Mas o que chama ainda mais atenção é o seu enorme campo magnético, notável até a 3 mil anos-luz de distância da Terra.
A misteriosa HD 45166
Recentemente, cientistas descobriram a HD 45166, localizada na constelação de Monoceros. Essa estrela, uma variante luminosa das estrelas Wolf-Rayet, é intrigante por várias razões. Ela é menor em proporção e luminosidade, além de ter uma alta quantidade de hélio.
O interessante é que teorias sugerem que a estrela seja formada a partir de uma fusão de duas outras menores, algo que não estaria de acordo com as teorias atuais da Física.
E caso a previsão esteja correta, essa estrela de nêutrons amadurecerá ao longo de bilhões de anos até explodir fortemente, resultando em um magnetar. Contudo, nenhuma teoria totalmente aceita pela comunidade está disponível ainda.