Mistério resolvido: cientistas descobrem por que nuvens de Netuno sumiram
Cientistas desvendaram o enigma por trás do desaparecimento das icônicas nuvens de Netuno: uma nova pesquisa revelou insights surpreendentes sobre os fatores que influenciaram esse fato intrigante.
Um fenômeno fascinante atraiu o interesse da comunidade científica e dos entusiastas da ciência espacial: as nuvens de Netuno apresentaram uma discreta diminuição, resultando em apenas uma marca próxima ao polo sul do planeta.
Diante disso, um relatório recente da CNN descreve como as nuvens de Netuno, que eram um elemento constante e distintivo de sua atmosfera, diminuíram significativamente, gerando dúvidas sobre as razões por trás dessa mudança drástica.
Pesquisadores buscaram explicações para o caso
Imagem: Instagram/@nasahubble/Reprodução
Por meio de uma análise minuciosa de 30 anos de dados, cientistas concluíram que esse fenômeno é diretamente influenciado pelo ciclo solar, um período de cerca de 11 anos no qual o campo magnético do Sol passa por mudanças significativas.
A autora sênior do estudo, Imke de Pater, professora emérito de Astronomia da Universidade da Califórnia, Berkeley, explicou os detalhes em um comunicado à imprensa.
“As nossas descobertas apoiam a teoria de que os raios (ultravioleta) do Sol, quando suficientemente fortes, podem desencadear uma reação fotoquímica que produz as nuvens de Netuno.”
Os cientistas explicaram que, durante o ciclo solar, as atividades magnéticas do Sol influenciam diretamente a quantidade de radiação ultravioleta liberada no sistema solar. Como resultado, os raios intensos provenientes do Sol podem desencadear reações químicas nas camadas atmosféricas superiores de Netuno.
O estudo ainda observou de perto 2,5 ciclos de atividade de nuvens ao longo de um período de 29 anos. Durante esse tempo, os pesquisadores notaram flutuações na refletividade de Netuno, que é a capacidade do planeta de refletir a luz solar.
Essas flutuações coincidiram com os momentos de aumento e diminuição da atividade solar. Por exemplo: a refletividade de Netuno aumentou em 2002, depois diminuiu em 2007. Em 2015, voltou a aumentar, mas caiu para o nível mais baixo em 2020.
Em suma, as descobertas desse estudo fornecem uma compreensão profunda de como a atividade solar pode afetar planetas distantes e suas características atmosféricas.
Isso também demonstra como propriedades complexas e aparentemente isoladas podem estar interligadas por fatores que se estendem muito além das fronteiras planetárias.