Mistério revelado: como os Centros Pokémon se mantêm sem cobrar nenhum centavo?
Descubra como os Centros Pokémon conseguem se manter mesmo tratando todos os Pokémon de graça.
O mundo de “Pokémon” está repleto de enigmas e mistérios, desde a busca pelo lendário Mew até a origem das enigmáticas criaturas que habitam esse universo.
Entre essas inúmeras situações intrigantes, encontram-se os famosos Centros Pokémon, comandados pelas enfermeiras Joy, que oferecem uma ampla gama de serviços essenciais sem cobrar um único centavo dos pacientes.
Mas, afinal, como esses centros se bancam financeiramente?
De forma bem simples, a resposta é a de que os Centros Pokémon não lucram. Isso mesmo! Embora o funcionamento detalhado desse sistema nunca tenha sido abordado diretamente nas diversas mídias da franquia “Pokémon” — seja em animes, mangás ou jogos —, a lógica desse universo é fortemente influenciada pela cultura japonesa, o que também se aplica aos Centros Pokémon.
Nesse cenário, no Japão existe uma lei que estabelece que os hospitais do país devem ser instituições sem fins lucrativos, administradas por profissionais de saúde, conforme mencionado por Akira Ikegami.
Considerando que as primeiras regiões do mundo de “Pokémon” foram diretamente inspiradas em partes deste país insular, é possível supor que a mesma regra se aplique, pelo menos, às regiões de Kanto, Johto, Hoenn e Sinnoh.
Nessas áreas, os Centros Pokémon provavelmente recebem subsídios do governo e são gerenciados pelas enfermeiras Joy.
Imagem: Reprodução
Mesmo com essa explicação inicial, outra dúvida pode surgir: mas como os Centros Pokémon conseguem se manter sem gerar lucro? Outro aspecto relevante da cultura japonesa e que ajuda a explicar o funcionamento desses estabelecimentos é a obrigatoriedade do plano de saúde no Japão.
Lá, todos os cidadãos são obrigados a possuir esse tipo de plano e, com base nisso, a ideia é que os preços deles sejam baixos, uma vez que são fixados pelo governo.
Por exemplo: o valor mensal para quem recebe o salário-mínimo é de cerca de 25 dólares. Além disso, a maioria dos custos é direcionada aos empregadores, e os planos de saúde abrangem toda a família.
Dessa forma, podemos usar a mesma lógica em relação aos Centros Pokémon. Embora um treinador de apenas 10 anos não seja cobrado pelo tratamento de seus Pokémon, isso não significa que não haja um custo envolvido. Provavelmente, os responsáveis pelo treinador estão pagando um plano de saúde subsidiado pelo governo, o qual já cobre os serviços prestados.
Essa combinação de subsídios governamentais e a obrigatoriedade do plano de saúde ajuda a explicar como esses estabelecimentos conseguem se manter sem cobrar pelos serviços oferecidos. Então, os treinadores e seus Pokémon podem desfrutar de tratamento médico e cuidados especializados sem preocupações financeiras.
Ainda assim, apesar de não termos todas as respostas sobre os Centros Pokémon, é interessante notar como a cultura japonesa e suas leis exercem influência sobre a lógica desse mundo fictício.
E, por fim, enquanto contemplamos as maravilhas do universo Pokémon, ainda podemos admirar o trabalho das enfermeiras Joy e a estrutura que permite aos Centros Pokémon cuidarem de nossos queridos parceiros sem nenhum tipo de custo.