Encontrando seu irmão gêmeo: entenda como o DNA pode te ajudar nisso
Novo teste indica que você pode descobrir se já teve um gêmeo idêntico através do seu DNA.
(Foto: Reprodução)
Encontrar em filmes e séries a história de gêmeos perdidos que se encontram em algum momento é um clichê. No entanto, apesar de muitos terem nascido sozinhos, em algum momento puderam ser gêmeos, afinal, há muitos relatos de mães que acabaram perdendo um deles.
E muitas pessoas possuem certa curiosidade em verificar se, em algum momento de suas vidas, elas já tiveram um irmão gêmeo.
A ciência possui vários indícios para comprovar tais fatos, e um exemplo disso são as pessoas canhotas. Pode parecer que não há nenhuma conexão, mas por algum motivo, entre os gêmeos, na maioria das vezes, há um canhoto. Isso aumenta as chances de que, no início da gravidez, tenham sido dois bebês ao invés de apenas um.
Segundo informações disponibilizadas em 2021, cerca de 1,6 milhões de gêmeos nascem por ano ao redor do mundo, porém, esse número certamente poderia ser maior, já que muitas são as mulheres que acabam perdendo um dos fetos ao longo da gestação por seu corpo não conseguir abrigar dois bebês, ou porque simplesmente algo aconteceu com algum dos gêmeos, uma vez que o processo mais seguro é ter apenas um bebê por vez.
Quando um dos fetos acaba desfalecendo no início da gestação, é possível que a mãe nem sinta o processo. Mas, diante de tudo isso, pesquisadores se depararam com um possível teste que revelaria se uma pessoa já possuiu um gêmeo em algum momento de sua vida, enquanto estavam buscando a compreensão de por que gêmeos idênticos se desenvolvem melhor.
Contudo, é válido ressaltar que o teste ainda não consegue fornecer 100% de assertividade, mas apenas 80%, no máximo, e indicando apenas gêmeos idênticos.
Detalhes sobre o novo teste
Inicialmente, a nova pesquisa envolve o uso do DNA, o qual pode informar se determinado indivíduo foi, em algum momento, gêmeo idêntico ou não. Segundo a ciência, gêmeos idênticos surgem quando um óvulo acaba se dividindo e formando dois embriões, e é depois desse processo que alguns deles acabam desaparecendo.
O DNA é utilizado nesse momento porque contém um determinado padrão, que contém em média 834 genes, os quais ajudam a discernir quais são gêmeos idênticos e quais não são.
Uma vez que colhido o DNA, ele passa por um algoritmo de computador, que auxilia os profissionais a encontrarem um gêmeo idêntico, graças aos grupos metila presente nesses genes.
Esses grupos nada mais são do que moléculas que, quando se conectam a genes específicos, impedem que a célula os leia.
Esse padrão composto no grupo metila é muito semelhante a uma cicatriz que ficou após o desenvolvimento no começo de uma gestação de gêmeos idênticos. Contudo, ainda é muito cedo para se basear em sua assertividade.