Sem rodeios: estes artistas já se recusaram a receber o Oscar; saiba os motivos
Descubra quem são os astros que desafiaram a decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e recusaram um dos prêmios mais cobiçados do universo cinematográfico.
Para muitos atores, receber um prêmio é um dos momentos mais importantes de sua carreira, pois é nele que seu talento e dedicação são reconhecidos. Além disso, uma premiação traz a confirmação de que algo positivo tem sido feito, o que pode abrir muitas portas do ramo profissional.
Um dos prêmios mais desejados da indústria do cinema é o Oscar, a maior premiação do cinema mundial. Mesmo sendo uma estatueta muito cobiçada, alguns profissionais já se recusaram receber o prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ao longo da história.
Saiba quem são os artistas que disseram “não” ao Oscar e entenda os motivos que os levaram a tomar tal decisão.
Prêmios recusados
Embora pareça algo estranho e incomum, na indústria do cinema existem alguns casos em que atores e outros profissionais da área recusaram o Oscar. Conheça a história de alguns deles a seguir.
1935
Naquele ano, o grande vencedor do prêmio de Melhor Roteiro foi o longa-metragem “O Delator”. No entanto, a fim de expor o pensamento contrário à Academia, Dudley Nichols nem mesmo compareceu ao evento, além de posteriormente ter recusado a premiação, demonstrando uma nítida indignação.
Com essa decisão, ele assumiu publicamente o seu apoio ao Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos e não aos estúdios, que estavam sendo acusados de exploração. Após todo o questionamento, em 1938, ele finalmente aceitou o prêmio.
1970
O segundo caso aconteceu com o ator George C. Scott, o que não gerou muita surpresa, uma vez que o próprio já havia informado desinteresse no prêmio.
Ao ser contatado sobre a cerimônia, o ator prontamente recusou o convite, descrevendo o acontecimento como uma “exposição das carnes por duas horas”. Ao receber o prêmio, ele o devolveu no dia seguinte.
1972
Marlon Brando, que atuou como protagonista em “O Poderoso Chefão”, usou o momento de sua consagração para levantar um assunto específico.
Na ocasião, quem recebeu a estatueta em seu nome foi o ativista indígena Sacheen Littlefeather, que utilizou a oportunidade para falar sobre assuntos relacionados ao desrespeito aos povos originários norte-americanos.