Nasa quer prevenir 'apocalipse da internet', que pode deixar o mundo offline por meses
Entenda como a descoberta da Nasa pode impedir que os sinais de comunicação sejam interrompidos em um futuro próximo.
Você já imaginou ficar sem acesso à internet por tempo indeterminado? Pois essa pode ser uma realidade futura, de acordo com pesquisadores da Nasa que investigam o impacto nos sinais de comunicação causados pela energia liberada pelo Sol. Entenda um pouco mais sobre a descoberta da Nasa a respeito da influência do Sol na internet.
Consequências visíveis das ações humanas
Os pesquisadores emitiram um alerta sobre os riscos de perda do sinal de rede no futuro. Para contextualizar o tema, explicamos como os dados que embasaram a descoberta da Nasa sobre a influência do Sol na internet foram gerados.
Tudo começou com uma missão lançada há cinco anos, na qual foi enviada uma nave pela Parker Solar Probe (PSP), da Nasa. Ela se posicionou próximo à superfície do Sol, local escolhido por ser o ambiente de geração do vento, e, mesmo com dificuldades devido às condições extremas, ela conseguiu enviar as informações necessárias.
Do que se trata o vento solar?
Esse fenômeno é produzido na “coroa”, região externa da atmosfera do Sol. Assim, ele é formado por um fluxo contínuo de partículas.
Os pesquisadores têm se mostrado cada vez mais preocupados com essa interação, uma vez que o acesso às informações na região da coroa solar é essencial para evitar a perda de fótons e elétrons valiosos.
O que dizem os especialistas
O principal objetivo é compreender todas as informações relacionadas aos ventos solares, pois é com base neles que é possível analisar a forma como o corpo solar libera energia responsável pelas tempestades geomagnéticas.
Todo o sistema de comunicação e rede pode sofrer graves consequências com as tempestades e assim ocasionar a perda de satélites e internet para uma parcela da população por algum tempo.
Importância dessas informações
Embora os ventos não afetem diretamente a Terra, há um momento em que eles podem ser prejudiciais. Como os “fluxos de supergranulação” que ocorrem dentro de buracos coronais, nos quais existem os campos magnéticos com ventos de alta velocidade.
Esse campo se modifica a cada 11 anos e a energia é direcionada para o planeta. Portanto, os dados coletados ajudarão a prevenir tempestades.