Após 30 anos de existência, como ‘Sailor Moon’ permanece fascinando o público?
Com a chegada da parte final de 'Sailor Moon Crystal', entenda como essa série entrou em nossos corações e nunca mais saiu.
Mesmo após 30 anos de existência, “Sailor Moon” é um dos animes mais populares e comerciais do mundo, uma vez que diferentes produtos temáticos da série são vendidos cotidianamente. Desde papelaria personalizada até sapatos Jimmy Choo e leggings da marca Black Milk, as marcas seguem produzindo mercadorias inspiradas na série.
À medida em que nos aproximamos do lançamento da parte final do reboot “Sailor Moon Crystal”, é impossível não questionar a razão pela qual permanecemos fascinados com a história de “Sailor Moon” até hoje.
Por que ainda somos fascinados por ‘Sailor Moon’?
Desenvolvida por Naoko Takeuchi e lançada em 1992, “Sailor Moon” se destaca por não ser apenas uma série sobre uma protagonista feminina com o guarda roupa legal. Na realidade, o anime revolucionou o gênero ao implementar na história de meninas mágicas os elementos da série Super Sentai.
Nesse sentido, a resposta para a nossa pergunta inicial está no apelo da história que, em meio a uma narrativa mágica, nos envolve e nos cativa a continuar acompanhando tudo até o final.
Por meio das suas mensagens de coragem, amizade e amor, “Sailor Moon” nos inspira a ser melhores. A história também nos lembra da importância de enfrentar nossas batalhas e lutar por aquilo que acreditamos.
Além da ficção
Outro ponto a ser destacado é que, ao longo desses 30 anos, diferentes colaborações fizeram com que série estivesse em evidência em muitos lugares. Ou seja, o anime conseguiu transcender a ficção, estendendo-se a questões que realmente necessitam de atenção.
A colaboração mais surpreendente de “Sailor Moon” nesse sentido foi o lançamento de preservativos, com o objetivo de conscientizar a população sobre a transmissão de sífilis e ISTs no Japão.
Mesmo que muitas pessoas tenham questionado se Sailor Moon seria um mascote ideal para essa campanha, é impossível não reconhecer a relevância que a cultura pop tem sobre a população, sendo capaz de auxiliar até mesmo em questões de saúde pública.