Novo mecanismo de busca da Google promete mudar totalmente a experiência dos usuários

Inteligências artificiais (IA) têm sido grandes destaques entre os mecanismos de busca da internet. Diversas empresas utilizam IA para gerar as melhores respostas automáticas para os questionamentos apresentados.

Agora, o Google, uma das maiores empresas de tecnologia e inovação do mundo e o maior mecanismo de busca on-line, revelou que está prestes a mudar seu buscador com o uso dessa tecnologia.

Na última conferência da empresa, o Google I/O, ocorrida no dia 10 de maio deste ano, mencionou-se o termo “inteligência artificial” mais de 140 vezes. Com o tema em evidência, esperava-se que a bigtech lançasse um novo serviço, e para a preocupação das concorrentes, foi isso que ela fez.

Novo mecanismo de busca do Google

A gigante da internet anunciou um novo serviço capaz de mudar totalmente a busca por informações na internet, além de poder reduzir muito os ganhos da empresa com publicidade de sites que pagavam para estar entre os primeiros links de resposta.

A empresa está em uma fase experimental do novo Search Generative Experience (SGE), ou, em português, “experiência geradora de pesquisa”.

Esse serviço deixa de apresentar os dez primeiros links azuis que aparecem na primeira página e passa a usar uma IA para gerar respostas em uma caixa de texto crescente com base nas perguntas do usuário.

A vice-presidente de engenharia da Google afirmou durante a convenção: “Agora a pesquisa faz o trabalho pesado para você”.

Ela estava se referindo ao fato de atualmente termos que pesquisar de forma sintetizada algum assunto para que seja gerada a pesquisa que precisamos. Além disso, não seria mais necessário pesquisar em diversos sites para obter uma resposta confiável.

Perda de receita

Embora a experiência do usuário fique mais fácil, muitas páginas perderão o número de visitas. O que pode acarretar uma diminuição de lucros por falta de anúncios e impulsionadores que levam os usuários aos sites mais indicados.

Isso pode ocorrer principalmente pelo fato de que 68% das navegações se iniciam em um site de buscas como o Google.

Ao mesmo tempo, a companhia consegue se manter firme frente às suas concorrentes, como a Microsoft, que impulsionou o uso de seu buscador Bing AI por meio do uso do ChatGPT.

Na época que a concorrência lançou esse serviço, também houve o anúncio do Bard, do Google, mas falhou em questões de mercado, trazendo uma grande perda à empresa. Mas o serviço atual está disposto a mudar seu modelo atual de negócio para mantê-lo na vanguarda da pesquisa.