Tempo de tela: Brasil ocupa 2º lugar no ranking mundial com mais de 9 horas por dia
Dados são de uma pesquisa foi divulgada pelo Electronics Hub.
Rodeados de redes sociais que fazem com que seu público gaste maior tempo de tela possível, estamos imersos nos dispositivos tecnológicos durante a maior parte do nosso dia.
Os próprios aplicativos criam design e pensam em estratégias e algoritmos para que todos os usuários permaneçam consumindo conteúdo online por mais e mais tempo.
Segundo um levantamento divulgado pelo Electronics Hub, que usou as informações retiradas do DataReportal’s 2023 e do Sleep Cycle, o país que mais passa horas diante da tela do celular é a África do Sul.
Por lá, as pessoas totalizam, em média, 9 horas e 38 minutos com os olhos vidrados nas telinhas, tanto do celular quanto do computador. De acordo com as porcentagens, esse valor é semelhante a 58% do tempo em que os sul-africanos ficam conectados.
Já em segundo lugar está o Brasil. Isso mesmo! O Brasil tem uma carga horária de 9 horas e 32 minutos de tempo de tela. Esse valor é semelhante a 56% das 16 horas em que o brasileiro passa acordado.
No ranking ainda seguem as Filipinas (54,44%), a Argentina (53,80%) e também a Colômbia (53,20%). Mas, enquanto esses são os países que mais passam tempo conectados no celular, o Japão é o país com menor índice de tempo de telas do mundo, totalizando somente 21% do tempo em que os usuários permanecem acordados.
Se você entende inglês, confira o resultado do estudo, a seguir. Se não, basta rolar a tela para continuar lendo.
Tempo de tela indica dependência excessiva
No contexto brasileiro, apesar do computador não ocupar o primeiro lugar em termos de tempo de tela, os smartphones assumem essa posição, oferecendo uma acessibilidade significativa que contribui para seu amplo uso.
Em média, os brasileiros dedicam cerca de 31% do tempo de tela aos smartphones. Além disso, o Brasil se destaca como um dos principais países em termos de uso de redes sociais, ocupando, também, a segunda posição nesse aspecto.
No entanto, é importante analisar essa liderança nos rankings com uma perspectiva crítica, pois ela pode indicar uma dependência excessiva em relação à tecnologia, o que aumenta o risco de problemas de saúde, como obesidade e insônia.