Voos por R$ 200? Ministro anuncia programa de acesso a passagens aéreas mais baratas
Projeto deve beneficiar os brasileiros e ampliar acesso ao transporte aéreo.
Com inspiração no modelo europeu de vendas de passagens aéreas, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), anunciou no último dia 19 que um novo programa de compras de passagens aéreas está em planejamento.
Por meio de leilões de bilhetes aéreos, o programa, que recebe o nome de Voa, Brasil, disponibilizará passagens aéreas por um preço acessível de R$ 200 para os brasileiros que se enquadram em certas especificações. Confira a seguir mais informações sobre essa iniciativa e quem terá direito às passagens.
Mais sobre o programa do governo
O Voa, Brasil tem previsão de lançamento em agosto deste ano, possibilitando que a população possa viajar de avião pagando muito menos. Ainda sem muitos detalhes sobre proposta, o programa que visa a ampliar o acesso a passagens aéreas já tem sido bem recebido pelas companhias aéreas.
O governo deve implementar algum sistema de venda de passagens que possa confirmar e garantir a compra dos bilhetes dos passageiros. Alguns sistemas de leilões de passagens aéreas já existem, mas nenhum com base em um planejamento governamental.
As passagens de R$ 200 poderão ser parceladas pelo financiamento da Caixa Econômica Federal em até 12 vezes. Ficarão disponíveis até duas passagens anuais por pessoa e para baixas temporadas, isto é, entre fevereiro e junho e entre agosto e novembro.
Quem serão os favorecidos pelo programa?
O programa deve incentivar pessoas sem grandes condições financeiras a viajarem de avião. Isso porque as passagens estarão disponíveis para o público com renda igual ou inferior a R$ 6.800.
Além disso, é necessário que atenda um entre outros requisitos, uma vez que o público-alvo se limita a servidores públicos, beneficiários do INSS e estudantes beneficiados pelo Fies.
Por fim, não somente essa população deve contar com o benefício. Como alguns assentos de voos comerciais acabam ficando vazios, prejudicando as companhias aéreas, a medida pode ajudar essas empresas a lucrar ainda mais e ainda assim democratizar o acesso a viagens.