ALERTA! Mais da metade dos produtos da Nestlé faz mal à saúde; Veja porcentagens
Relatório de especialistas mostra o valor nutricional dos produtos.
A transparência é a alma do negócio, ainda mais quando se fala sobre fabricantes de alimentos. No caso da gigante Nestlé, pela primeira vez, a maior produtora de alimentos do mundo trouxe dados muito importantes sobre o valor nutricional dos produtos que comercializa.
As informações têm como base o sistema Health Star Rating (HSR), ranking do governo da Austrália e da Nova Zelândia que determina o quão saudável é um alimento.
O relatório da marca, responsável por itens como KitKat, Maggi e Nesquik, surpreendeu com o resultado. Isso porque cerca de 53% dos produtos da fabricante não possuem classificação “saudável”.
Índice Health Star Rating
O sistema HSR é utilizado em países como Austrália e Nova Zelândia. Ainda, leva em consideração níveis importantes dos alimentos, dentre eles, sal, fibras, gorduras saturadas e açúcares.
A medição classifica os produtos de acordo com estrelas, sendo a classificação de alimento menos saudável simbolizada pela meia estrela, e o mais saudável é representado pelas cinco estrelas. Assim, quanto mais estrelas um alimento recebe, mais saudável ele é para o consumo humano.
Relatório
Os dados apresentam os níveis nutricionais dos produtos. De forma geral, eles receberam a seguinte classificação:
- 30% dos produtos receberam pelo menos 3,5 estrelas;
- 18% dos produtos ficaram entre 1,5 e 3,5 estrelas;
- 17% dos itens ficaram com classificação inferior a 1,5 estrela;
- os demais produtos, cerca de 35%, não se enquadram na classificação por serem destinados a animais de estimação.
Apesar dos números preocupantes, a Nestlé destacou a transparência em relação a essas informações, afirmando ser a primeira empresa alimentícia a publicar todos esses dados ao público consumidor.
Além disso, a companhia declarou que busca diminuir os níveis de açúcar, sódio e gordura saturada de seus alimentos. Essa é uma preocupação mundial, uma vez que o número de pessoas acometidas pela obesidade e outras doenças ligadas a alimentos ultraprocessados tem aumentado de forma expressiva.
O “Atlas Mundial da Obesidade 2023”, da Federação Mundial da Obesidade, alerta para a projeção de que 41% da população brasileira adulta sejam obesos em 2035. Em nível mundial, esse número pode chegar a mais de 4 bilhões de pessoas.