É bom ficar atento: Substância ligada ao Parkinson está em produtos de limpeza
Vamos explicar como! Saiba mais a seguir.
A importância de sempre estar muito atento(a) aos elementos que compõem produtos de limpeza é primordial. E vamos explicar o motivo para você agora mesmo.
Um estudo realizado por pesquisadores nos EUA afirmam que marca-textos, produtos de limpeza e removedores podem estar diretamente ligados ao Mal de Parkinson.
Isso porque os estudiosos da Universidade de Rochester descobriram que o tricloroetileno (TCE) pode estar em muitos desses produtos citados. Ele é um composto químico muito comum de ser encontrado em produtos do dia a dia.
Além disso, ele já foi um produto relacionado a casos de câncer anteriormente. Ou seja, é muito importante estar de olho nos compostos que trazemos para a nossa casa.
Inca classifica o TCE como cancerígeno
Para ver como os estudos estão avançando, aqui no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) já traz esse composto químico na classificação que o liga ao câncer. Além disso, essa decisão considera os estudos realizados pelo National Center for Environmental Assessment (NCEA).
Assim, o estudo mais recente sobre o composto químico traz informações de que o TCE está ligado a um risco 500% maior de desenvolvimento da doença.
Para o estudo, definiu-se o perfil de sete indivíduos, dentre eles: um ex-jogador da NBA, uma oficial da Marinha e um senador já falecido dos EUA. Eles, em algum momento da vida, foram expostos ao tricloroetileno. Então, os estudos com essas figuras são importantes.
Sendo assim, o jogador de basquete foi diagnosticado com Parkinson aos 36 anos. Ele foi exposto ao TCE durante sua infância no Camp Lejeune. Nesse caso, ele e outras pessoas no local nadavam e bebiam água do abastecimento local.
O segundo perfil foi da oficial da Marinha Amy Lindberg, que também teve contato com a água do Camp Lejeune enquanto servia a Marinha. Ela desenvolveu o Parkinson cerca de 30 anos depois disso.
E, por fim, o senador Johnny Isakson, diagnosticado com Parkinson em 2015, teve contato com a substância durante a década de 1960. Isso porque ele serviu a Guarda Aérea Nacional da Geórgia. Na época, o tricloroetileno era utilizado para limpeza de aviões.
O neurologista do Hospital das Clínicas, Rubens Cury, explica que os estudiosos da área começaram a notar que países mais industrializados têm mais casos comparados com países que não têm tantas fábricas. Estados Unidos e China são dois locais que as pessoas mostram maior evolução dos casos de Parkinson.
Aliado a isso, os pesquisadores identificaram que quem tem contato com o TCE pode ter um risco elevado para o desenvolvimento de Parkinson.