Demência: mudanças de hábitos podem reduzir até 40% dos casos da doença
A demência é uma doença que ainda não tem cura.
A demência é uma doença que preocupa todo mundo. Afinal, mesmo com os tratamentos apropriados, ela não tem cura e pode acabar com o poder cognitivo da pessoa.
No entanto, é possível reduzir a chance de desenvolvê-la. Você sabia disso? Nesta matéria, separamos algumas dicas sobre mudanças de hábito que podem te ajudar a evitar a demência. Confira!
O que é a demência?
A demência é um grupo de sintomas que caracterizam uma doença degenerativa. Dentre eles, podemos citar o esquecimento, perda de habilidades sociais e cognitivas que interferem no dia a dia da pessoa afetada.
Vale ressaltar que a demência é diferente do Alzheimer. A demência está mais voltada para o conjunto de sintomas, visto que os cientistas ainda não sabem qual a causa principal que desencadeia a degeneração. Já no Alzheimer as causas são bem claras e vão desde o estilo de vida até fatores genéticos.
Recentemente, o ator Bruce Willis, famoso por fazer os filmes “Duro de Matar”, “O Sexto Sentido” e “Assassin”, se aposentou da atuação devido ao diagnóstico de demência frontotemporal.
No caso dele, o que mais choca é a idade. O ator tem apenas 68 anos, é ativo e mesmo assim a afasia (um dos tipos de demência) foi o diagnóstico.
O que podemos fazer para evitar a demência?
A Dra. Tia Powell, professora de Epidemiologia Clínica e Psiquiatria Clínica no Albert Einstein College of Medicine no Bronx, afirma que assistir televisão agrava muito o aparecimento dessa doença.
A conexão com a sociedade é muito importante para evitar a demência. Ao invés de ficarmos o dia inteiro no sofá assistindo TV, o indicado é que realizemos programações ativas, fora de casa e que envolvam outras pessoas.
Além disso, a dança tem se mostrado muito poderosa. Afinal, você precisa estar constantemente aprendendo passos, se movimentando e interagindo com o professor e o resto das pessoas no salão.
A Dra. Margaret Sewell também contribui com um pensamento que vai na mesma linha. Ela afirma que manter o corpo e a mente ativos é a melhor forma de proteger o cognitivo à medida que envelhecemos.