O que acontece quando um chip é implantado em um cérebro humano?
Segundo um professor especializado em neurologia, a implantação irá gerar dependência. Entenda!
Você já parou para imaginar como seria a sensação de ter um chip de computador dentro do seu cérebro? A ideia, que parece muito assustadora para alguns, pode acabar sendo o desejo de outros. Isso porque, dentro de poucos dias, a empresa Neuralink irá começar a fazer alguns testes com chips cerebrais em humanos.
Para que tais testes ocorram, é necessário haver pessoas disponíveis para entrar nessa, não é? Pois bem, a empresa desenvolvida pelo bilionário Elon Musk já está trabalhando nessa área há alguns anos, mais especificamente desde 2016, e agora, ela finalmente conseguiu a aprovação para realizar mais uma etapa dos testes.
Mas, afinal, qual é o objetivo por trás disso, e quais benefícios um ser humano poderia ter ao implantar um chip de computador em seu cérebro? É isso que vamos descobrir hoje. E se você também está interessado no assunto, continue lendo!
Objetivo por trás da implantação de chip cerebrais
Segundo a própria empresa Neuralink, um dos benefícios desse experimento é que, com um chip cerebral, você poderá até enviar mensagens de texto apenas por meio dos seus pensamentos. Uau! Dá para acreditar nessa possibilidade?
No entanto, embora essa seja uma das vantagens que a implantação do chip de computador poderia trazer, o principal objetivo não é facilitar o uso de aplicativos, mas, sim, auxiliar no processo de locomoção de pessoas que possuem paralisias.
Além disso, seria um ótimo caminho para restaurar os sentidos daqueles que acabaram perdendo a visão ou a audição, por exemplo.
É valido destacar que a empresa de Elon Musk não é a única no mundo interessada em conseguir encontrar a maneira certa para tornar esse objetivo realidade.
Malefícios que a implantação pode causar
Embora a proposta possa ser muito atraente, é preciso haver um cuidado maior, pois há uma enorme facilidade de se viciar em novas tecnologias, como smartphones e outros aparelhos que apenas seguramos em nossas mãos.
Imagine, então, como seria com equipamentos ligados diretamente ao nosso cérebro? Em outras palavras, isso significa que nos tornaríamos ainda mais dependentes da tecnologia.
Segundo informações compartilhadas pelo professor Frederic Gilbert, que possui especialização em neurologia aplicada, ao implantar um chip, um dos pacientes acabou entrando em uma espécie de Síndrome da Decisão, isto é, ele não sabia escolher e precisava solicitar primeiro a tecnologia, a fim de que ela lhe desse a resposta certa.
Diante disso, Frederic Gilbert complementou, dizendo: “Não há nada de errado em ter um dispositivo que está concluindo uma decisão, mas no final, o dispositivo meio que suplantou a pessoa na decisão, expulsando-a do circuito”.