Golpe do falso funcionário: bandidos usam Pix para roubar dados de clientes
Fraude é conhecida como 'golpe do falso funcionário'. Saiba mais sobre ele e fique atento(a) para se proteger.
Todos os meses, criminosos descobrem falhas em sistemas de segurança ou criam grandes golpes para roubar dinheiro de pessoas inocentes, principalmente utilizando transferências com valores envolvendo o Pix.
Com o avanço da tecnologia, esses crimes ficaram ainda mais comuns através de aplicativos como o WhatsApp, nos quais muitos deles exigem transferências bancárias, pagamento de boletos, etc.
Recentemente, um novo golpe do Pix vem se tornando cada vez mais comum, por meio do qual os bandidos se passam por funcionários de instituições financeiras para enganar as vítimas.
Como o novo golpe com o Pix funciona?
Em sua essência, esse novo golpe funciona de uma forma bem simples: através de mensagens de texto enviadas às vítimas, os bandidos se passam por funcionários de bancos nos quais essas pessoas possuem conta.
Dessa maneira, eles tentam obter delas informações pessoais, como números de cartão de crédito, senhas, extrato bancário, entre outras, e exigem que os “clientes”, através de transferências via Pix, façam depósitos em contas bancárias por eles controladas.
Segundo alguns relatos das vítimas, o golpe parece real porque eles conseguem detalhes sobre as movimentações feitas por esses indivíduos em seus bancos.
Inclusive, uma correntista do Itaú contou recentemente em suas redes sociais que chegou a transferir R$ 10 mil para esses golpistas, desconfiando da fraude apenas depois da operação.
Lógica do golpe é antiga na praça
Apesar de ter se espalhado nos últimos dias na internet, essa não é uma abordagem nova. A própria Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alertou as instituições há algum tempo sobre ações semelhantes a essas.
Além disso, informaram que é mais provável que essa seja uma falha de segurança das instituições financeiras, mesmo tendo em vista que seus aplicativos contam com o máximo de proteção em seu desenvolvimento.
O que se pode afirmar, na realidade, é que essas são abordagens nas quais os golpistas abusam da engenharia social e manipulam psicologicamente as vítimas até que elas forneçam dados sensíveis, como as próprias senhas, números de cartões e, em casos mais extremos, façam transações para as quadrilhas.
Por esse motivo, portanto, especialistas recomendam atenção a qualquer contato feito por pessoas que se dizem funcionários de instituições financeiras.