7 cidades brasileiras podem ficar submersas nos próximos anos; veja as estimativas
Pontos turísticos icônicos, incluindo o Maracanã, enfrentam ameaças reais de submersão devido às mudanças climáticas.
As temperaturas estão em ascensão e, com isso, famosos pontos turísticos do Brasil e do mundo enfrentam um futuro incerto.
Um recente estudo da Climate Central, baseado em projeções climatológicas, revela que, se não houver uma ação urgente contra o aquecimento global, lugares emblemáticos como o Estádio do Maracanã (RJ), a Opera House em Sydney (Austrália) e a Estátua da Liberdade em Nova York (EUA) podem ser submersos devido ao aumento do nível dos oceanos.
Alerta climático: cidades brasileiras sob ameaça
Projeção da cidade do Rio de Janeiro – Imagem: Climatec/Reprodução
De acordo com as projeções, um aumento de apenas 3°C na temperatura global poderia resultar na submersão de 50 cidades em todo o mundo, afetando a vida de 10% da população global, caso as metas de redução de emissões de carbono não sejam atingidas.
O Brasil, classificado como o 17º entre os lugares mais vulneráveis às mudanças climáticas, enfrenta a possibilidade de impacto em sete cidades: Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Santos (SP) e São Luís (MA).
Projeções impactantes da Climate Central destacam como locais emblemáticos brasileiros, tais como o Maracanã, a Ponta da Praia em Santos (SP) e a Usina do Gasômetro (RS), poderiam ser afetados pelo avanço do mar.
Projeção da cidade de Salvador – Imagem: Climatec/Reprodução
Além disso, é crucial compreender que essas cidades enfrentam desafios distintos em comparação com outras regiões litorâneas do mundo.
Enquanto existem problemas gerais que podem ser encontrados em cidades costeiras globalmente, há também desafios regionais específicos que exigem planejamento e execução rápidos para diminuir ou minimizar os impactos desses problemas nas cidades.
Segundo o estudo, aproximadamente 510 milhões de pessoas que residem nas regiões mais ameaçadas poderão sofrer as consequências se medidas significativas de contenção não forem implementadas.
Em um cenário mais pessimista, sem ações efetivas, esse número poderia aumentar para assustadores 800 milhões de pessoas afetadas.