Eles não queriam: 5 atores que foram obrigados a interpretar papéis por contrato

Quando olhamos para os artistas famosos da indústria do cinema, pensamos que a vida é um constante “fazer o que eu amo”. No entanto, para eles nem sempre é bem assim.

Da mesma forma que nós, meros anônimos com carteira assinada, atores e atrizes também precisam atender a demandas de contrato, e algumas vezes isso acaba obrigando-os a interpretar papéis contra sua vontade.

Pensando nesse tipo de situação, fizemos uma lista com 5 atores que passaram por esse perrengue e contamos um pouco da repercussão disso em suas carreiras. Segue o fio!

Atores e atrizes que foram obrigados a interpretar papéis por contrato

Natalie Portman

Começamos nossa lista de atores que foram obrigados a interpretar papéis por contrato com Natalie Portman. Depois de conseguir superar o “flop” do seu papel na segunda trilogia de “Star Wars”, a atriz estava participando de projetos desafiadores, até conquistar seu Oscar por “Cisne Negro”, em 2010.

Mas, por conta de obrigações de contrato, Natalie teve que participar dos filmes da Marvel de “Thor” (“Thor” e “Thor: O Mundo Sombrio”). Quem é familiarizado com o potencial dramático da atriz consegue perceber que sua atuação nesses filmes é só boa o bastante para passar sem maiores problemas.

Na produção dos dois primeiros filmes, a atriz ainda teve que conciliar as filmagens com os cuidados com o seu filho recém-nascido.

Edward Norton

Temos aqui um maratonista de contratos indesejáveis. Depois de conquistar um Oscar com seu filme de estreia “As Duas Faces de um Crime”, de 1996, Norton passou um período trabalhando com a Paramount para cumprir contrato.

A produção “Uma Saída de Mestre” (2003), filme com Mark Wahlberg e Charlize Theron, foi uma dessas produções das quais Norton participou a contragosto.

Alguns fãs mais assíduos devem lembrar que ele também participou de “O Incrível Hulk”, em 2008. O filme já estava no projeto do Universo Cinematográfico Marvel, que culminou em “Vingadores”.

Contudo, depois da produção, o artista detonou o filme. Por isso, Norton acabou sendo retirado do papel e substituído por Mark Ruffalo (um dos casos de que males que vem para o bem, amém!).

Emily Blunt

Depois da repercussão de “O Diabo Veste Prada”, de 2006, Emily estava com uma boa reputação no mercado de filmes. Tanto que quase tivemos uma versão bem diferente da Viúva Negra da Marvel. Sim, seu nome era um dos mais cogitados do papel naquele período.

Porém, devido a um contrato prévio com a Fox, que resultou na produção de “As Viagens de Gulliver”, ela não pode abraçar o projeto, que foi passado para Scarlett Johnasson.

Jennifer Garner

Talvez essa atriz tenha pensado que dava para passar pelo desgosto de “Demolidor – O Homem sem Medo” (2003) como coadjuvante, no papel de Elektra. O filme até hoje é considerado uma adaptação digna de ser esquecida, mas os produtores pareceram não aprender com os erros e repetiram a receita com um filme solo da personagem.

Por estar vinculada à produtora por contrato, a atriz foi obrigada a protagonizar a heroína mais uma vez. Apesar de Garner ter sido muito discreta sobre seu desgosto com o trabalho, seu ex-namorado, Michael Vartan, deu com a língua nos dentes e compartilhou que ela achava o projeto “terrível”.

Keanu Reeves

Sabemos que, na indústria do cinema, nem todos são bons amigos, mas de vez em quando aparecem alguns “Judas”, que além de falsos, são capazes de apunhalar pelas costas também.

Depois do sucesso de “Matrix” em 1999, Keanu Reeves decidiu continuar um tempo se dedicando à sua banda, Dogstar. Até então amigo de Keanu Reeves, o diretor Joe Charbanic gravou shows do grupo, e depois dessa empreitada, queria entrar no ramo do cinema.

Para conseguir essa façanha facilmente, o “diretor” falsificou a assinatura de Reeves para participar da produção de “O Observador” (2000). Na época, o ator não entrou com um processo por não conseguir comprovar a fraude, mas depois do lançamento, Reeves veio a público contar esse bafão, que deixou o pretenso diretor queimado na indústria.