Keanu Reeves revela qual é a cláusula incomum que está presente em TODOS os seus contratos

O ator revela que ficou assustado quando um recurso foi usado em um de seus trabalhos, e então pensou: 'Eu nem preciso estar aqui'.

Imagem: ePipoca

O famoso ator e protagonista da série de filmes “Matrix”, Keanu Reeves, revelou em uma de suas entrevistas que em seus contratos há uma cláusula que proíbe o uso de um efeito.

Esse recurso consegue, por meio de inteligência artificial, trocar o rosto das pessoas em vídeos, bem como acrescentar movimentos e expressões faciais: as famosas deepfakes.

É justamente essa função adicionada ao longo da edição de filmes que incomoda Keanu Reeves. Ele chegou a relatar a respeito de um episódio que aconteceu em uma gravação entre os anos de 1990 e 2000. Em uma das cenas, depois das edições, foi incluída uma lágrima no rosto de seu personagem.

O ocorrido foi chocante para ele, que disse:

“Eles colocaram uma lágrima no meu rosto, e eu fiquei tipo, ‘ahn?!’ Foi tipo, eu nem preciso estar aqui” — Keanu Reeves

E o mais chocante veio após uma conversa que ele teve com uma garoto de 15 anos a respeito de seu personagem em “Matrix”, produção em que interpreta Neo. O protagonista se envolve em muitas situações para distinguir o que não é real do que realmente é, e o garoto simplesmente diz a ele que ninguém se importava se era real ou não.

A conversa fez Keanu refletir muito sobre o impacto que as tecnologias têm causado nas pessoas e como isso tem mudado a sociedade.

Will Smith tomou o papel de Keanu Reeves em ‘Matrix’?

Imagem: Reprodução

Ainda falando das deepfakes, houve uma situação bastante engraçada para quem acompanhou o filme “Matrix”. Talvez Reeves não tenha gostado muito, mas não podemos negar que foi algo interessante!

Antes de as gravações de “Matrix” começarem e Keanu Reeves ser escalado, a proposta do papel principal havia sido feita para Will Smith. Como o ator negou o papel, quem acabou dando vida ao personagem foi Reeves.

Mas alguns fãs do filme e de Will Smith ficaram curiosos para saber como seria se o ator tivesse aceitado o papel e então decidiram fazer uso das deepfakes para tornar a suposição uma realidade. O efeito ficou muito bom, porém não era nada real.

Confira o vídeo:

As deepfakes como vilãs

O poder que a deepfake tem assusta, já que ela pode facilmente substituir uma verdade por algo que nem sequer existiu, e este é o perigo. Hoje estamos rodeados por muitas informações por todos os lados e, junto com esse bombardeio de assuntos, se encontram as fakes news, um grande problema atualmente.

O recurso pode servir apenas para tornar esse desafio ainda maior! E quem tem se aproveitado desse método são os cibercriminosos, que roubam os dados pessoais e usam as deepfakes para se candidatar a vagas de emprego, aplicar golpes etc.

Os golpes e as fake news aumentaram com o uso da deepfake, e é isso que tem feito com que a maioria das pessoas, inclusive os famosos, não aprovem o seu uso.

Foi o que aconteceu com o ator Bruce Willis que foi acusado de ter vendido sua imagem para uso por intermédio do efeito, que logo teve que ir a público e desmentir a situação.

Foi possível assistir a um vídeo simulando uma entrevista do Jornal Nacional que apresentava uma quantidade de votos maior a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro. Contudo, o conteúdo não passou de uma edição feita por meio de efeitos.

Dessa forma, parece que, como Reeves pensou, o impacto cultural e sociológico está mesmo sendo muito afetado pela Inteligência Artificial, que tem ganhado um espaço em todos os meios de que usufruímos.

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