3 novas tecnologias prometem substituir o ar-condicionado tradicional

Inovações que visam reduzir o consumo energético e o impacto ambiental.

O ar-condicionado, equipamento essencial em regiões de clima quente, enfrenta desafios crescentes devido ao seu elevado consumo energético. Em resposta, empresas e pesquisadores têm se dedicado ao desenvolvimento de tecnologias capazes de substituir o aparelho, mantendo a eficiência e priorizando a sustentabilidade. Entre as inovações, destacam-se sistemas como o teto radiante e o resfriamento elastocalórico.

A busca por alternativas ao ar-condicionado convencional visa não apenas a economia de energia, mas também a redução do impacto ambiental.

Inovações incluem desde sistemas que utilizam o subsolo até métodos que aproveitam a radiação térmica para aquecer e resfriar os ambientes. Tais tecnologias prometem revolucionar a maneira como mantemos a temperatura ideal em nossos espaços.

Ar-condicionado pode ficar ultrapassado devido à chegada de novas tecnologias – Imagem: reprodução/Sprinter_Lucio/Pixabay

Teto radiante: eficiência e discrição

O teto radiante é uma tecnologia inovadora que emprega placas com tubulações de água em baixa temperatura. Esse sistema se destaca por proporcionar aquecimento e resfriamento uniformes, sem movimentar o ar.

Além disso, seu design discreto e operação silenciosa tornam-no ideal para edifícios, enquanto a baixa necessidade de manutenção é um atrativo adicional para os usuários desse aparelho.

Caeli One: economia de energia e baixo impacto ambiental

A startup francesa Caeli Energie desenvolveu o Caeli One, que consome até cinco vezes menos eletricidade que os modelos tradicionais de ar-condicionado, graças ao seu sistema de resfriamento adiabático.

O aparelho também emite 80% menos carbono e se destaca pelo design oval otimizado. Apesar do custo inicial elevado, seus baixos custos energéticos a longo prazo o tornam atraente.

Resfriamento elastocalórico: sustentabilidade em foco

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong apresentaram o resfriamento elastocalórico, uma tecnologia 48% mais eficiente. O sistema dispensa o uso de gases refrigerantes tóxicos, ao utilizar ligas com diferentes temperaturas de transição de fase para ajustar a temperatura desejada. A inovação também pode ser adaptada para aprimorar baterias de veículos elétricos.

Com tais inovações, o futuro do resfriamento de ambientes é bastante promissor. A substituição do ar-condicionado tradicional por alternativas mais sustentáveis é capaz de representar um avanço significativo na redução do impacto ambiental e no consumo energético global.

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