Essas 3 invenções são da Nasa e você nem imaginava

A Nasa foi criada nos anos 1950, e mesmo que você não tenha interesse nenhum nessa área, com certeza sempre fica de olho nas notícias de quando um foguete é lançado, por exemplo, ou até sobre os mistérios OVNIs e extraterrestres que dizem que a empresa de tecnologia esconde.

Independentemente de foguetes lançados e mistérios escondidos, algumas criações da agência estão no nosso dia a dia ou até em nós mesmos! Confira:

1. Revestimento antiembaçante para óculos e muito mais

Quando as janelas de suas espaçonaves embaçavam antes dos lançamentos, a NASA desenvolveu um revestimento antiembaçante para o vidro que mais tarde foi licenciado a mais de 60 empresas.

Feita de detergente líquido, água deionizada e óleo resistente ao fogo, a solução mantém máscaras de mergulho, óculos de esqui, vidros de carros, capacetes à prova de fogo e óculos livres de embaçar.

2. Espuma de memória

A NASA foi a força motriz para o desenvolvimento de uma espuma de absorção de choque em meados da década de 1960.

Isso porque havia a intenção de tornar a viagem dos passageiros das companhias aéreas mais segura. Por isso, criaram as almofadas de assento com essa espuma.

Porém, os engenheiros perceberam que ela não apenas protegeria os passageiros em caso de colisão, mas também proporcionaria mais conforto em voos longos, pois distribuiria o peso do passageiro uniformemente.

Sendo assim, um dos benefícios do chamado Temper Foam é que ele pode corresponder ao contorno do objeto pressionado contra ele.

Em seguida, consegue retornar à sua forma anterior quando o objeto for removido, quase como se tivesse memória.

Como você deve ter adivinhado, o Temper Foam, também conhecido como espuma de memória, é o principal componente dos colchões Tempur-pedic e de dezenas de outros produtos de cama.

3. Sensores CMOS 

Essa é uma invenção que está conosco todos os dias: a câmera do smartphone. Tudo começou com o sensor de imagem de semicondutor de óxido de metal complementar, ou CMOS, que a NASA desenvolveu para capturar imagens de alta qualidade em espaçonaves.

Um engenheiro do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA chamado Eric Fossum que refinou os recursos do CMOS ao longo de vários anos.

Ele licenciou a invenção e começou a fazer parceria com empresas como Kodak e Intel para criar sensores personalizados.

Os sensores encontraram um lugar nas câmeras DSLR e na GoPro, com uma câmera de vídeo leve de alta definição. Mas foram necessários telefones celulares para realmente tornar a tecnologia onipresente.

Por conta de seu tamanho pequeno e baixos requisitos de energia, era perfeito para telefones celulares. Em 2013, a produção de sensores de imagem CMOS passou de um bilhão, muitos deles dentro de smartphones.

Provavelmente, não é exagero dizer que essa inovação da NASA ajudou a lançar as carreiras de milhares de influenciadores do Instagram.