19ª temporada de Grey’s Anatomy: uma breve análise
Finalmente a 19ª temporada de Grey’s Anatomy foi disponibilizada nos Estados Unidos, e ao que tudo indica, essa é uma das temporadas mais simbólicas da série.
Finalmente a 19ª temporada de Grey’s Anatomy foi disponibilizada nos Estados Unidos, e ao que tudo indica, essa é uma das temporadas mais simbólicas da série dos últimos anos. Isso porque, ela consegue reunir, em pouco tempo, uma grande quantidade de elementos clássicos que contribuíram para que a produção torna-se um grande marco dentro da cultura pop.
No entanto, a presença destes elementos nos dão a impressão de que eles estão ali para sofrerem algum tipo de mutação genética, mas sabemos que não é isso que realmente está acontecendo, é claro. Pois, já está muito claro que Grey’s Anatomy se leva muito a sério.
Ao que diz respeito sobre o primeiro episódio, a estratégia utilizada por Krista Vernoff, a showrunner da série, está tão nítida que chega ser surpreendente. Pois ele foi desenvolvido para reproduzir todos os códigos do episódio piloto da série. No entanto, o curioso é que ao invés de abrir mais espaço para rostos conhecidos pelo público, a produção preferiu inovar e adicionar novos personagens e focar diretamente nessas pessoas e, ao mesmo tempo, permitir que os personagens clássicos permaneçam vagando pelos corredores como se fossem figurantes. Logo, a presença de Meredith (Ellen Pompeo), Bailey (Chandra Wilson), Owen (Kevin McKidd), Amelia (Caterina Scorsone), Maggie (Kelly McCreary) e Richard (James Pickens Jr.) são completamente fantasmagóricas.
No entanto, fomos supostamente preparados para enfrentar essa situação quando a 18ª temporada forneceu a possibilidade de acabar perdendo seu programa de ensino, e não há nada que Krista possa ter feito em relação a isso. Mas, seria realmente muito bom se isso fosse alguma forma diferenciada de contar histórias. Mas, o que vemos é acontecer totalmente o contrário. Novos personagens passando novamente pelo mesmo caminho que tivemos o prazer de contemplar os antigos passarem. Certamente isso fez com que toda a simpatia por eles fosse pelos ares em pouco tempo.
Mais do mesmo
Um novo grupo de personagens aparece logo nos primeiros minutos, e nele está incluído a Dra. Griffin (Alexis Floyd), atrasada, ela acaba tendo um ataque de pânico, o que funciona como uma espécie de elemento de insegurança que, realmente, precisa estar no meio de tudo isso para garantir um drama da cirurgia. Logo depois dela está Link (Chris Carmack) que acaba se esbarrando com Jules (Adelaide Kane) que descobre que, na verdade, ela transou com um atendente, sem saber disso (parece familiar para você?).
Mas, nesse grupo não poderia faltar aquela personagem que é obcecada pelo trabalho, que acaba sempre passando despercebida, chamada Mika (Midori Francis), que lança uma piada muito semelhante a que foi feita por Christina. Além disso, há o Dr. Benson (Harry Chum, de Glee), o qual assumiu a posição de arrogante, e por fim, porém não menos importante, está Lucas Adams (Niko Terho) que surge como a estrela da temporada no momento em que é apresentado como sobrinho de Derek.
Ainda não sabemos exatamente se essa nova ideia irá funcionar, uma vez que para isso dar certo é necessário haver fãs que adorem os novos personagens, fazendo com que a audiência da programação não venha decair. Devemos admitir que o futuro de Grey’s Anatomy ainda é uma completa incógnita. Mas, uma coisa é certa: o futuro foi inspirado no passado.