Da glória à infâmia: criador de ‘Sonic’, Yuji Naka é PRESO no Japão

Advogado está tentando reverter a situação.

Criador de 'Sonic' foi preso no Japão
Foto: NaTelinha/Reprodução

Yuji Naka, o criador de “Sonic“, se envolveu em uma polêmica que está dando o que falar na indústria dos jogos. Recentemente, ele foi preso no Japão, e essa não é a primeira vez que enfrenta problemas com a lei.

Essa sequência de eventos sombrios colocou em xeque a confiança de um dos nomes mais influentes no mundo dos videogames.

Naka pode enfrentar até dois anos de prisão por suas ações, além de ter que pagar R$ 6 milhões em multa, fato que pode prejudicar a sua carreira ainda mais, além do escândalo.

Em 2022, ele já havia sido preso duas vezes, acusado de insider trading, crime que envolve informações privilegiadas para conseguir vantagem no mercado financeiro.

No entanto, Yuji Naka não demorou para confessar o crime, admitindo seu envolvimento. No entanto, seu advogado está trabalhando arduamente para conseguir reduzir a sentença e retirar a possibilidade de reclusão.

Naka e as informações privilegiadas

O caso que envolveu informações privilegiadas sobre jogos diz respeito aos títulos “Final Fantasy VII: The First Soldier” e “Dragon Quest Tact”. Na época, Naka ocupava uma posição de destaque na Square Enix.

Então, teria usado informações privilegiadas e comprado ações das companhias envolvidas no processo de desenvolvimento dos jogos, gastando cerca de US$ 20 mil só com Aiming, de “Dragon Quest Tact”.

Já com a ATeam, companhia desenvolvedora da “The First Soldier”, o valor gasto em ações chegou a R$ 5,5 milhões. No entanto, essas ações foram adquiridas de maneira ilegal, desequilibrando o jogo no mercado financeiro.

O impacto desse comportamento questionável vai além do âmbito pessoal de Yuji Naka. Sua posição como figura emblemática na indústria dos jogos e criador de um dos personagens mais icônicos da história dos videogames torna suas ações ainda mais decepcionantes, principalmente para seus fãs.

Mas, enquanto Yuji Naka permanece preso, resta aguardar a decisão final e as próximas medidas, que cabem ao advogado de defesa.

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