{"id":72374,"date":"2022-12-12T11:26:41","date_gmt":"2022-12-12T14:26:41","guid":{"rendered":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/?p=72374"},"modified":"2022-12-12T09:54:22","modified_gmt":"2022-12-12T12:54:22","slug":"cerebro-mais-antigo-do-mundo-e-encontrado-na-china","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/cerebro-mais-antigo-do-mundo-e-encontrado-na-china\/","title":{"rendered":"C\u00e9rebro mais antigo do mundo \u00e9 encontrado na China"},"content":{"rendered":"
Uma grande novidade surgiu na China <\/strong>e poder\u00e1 contribuir consideravelmente para o estudo da evolu\u00e7\u00e3o dos artr\u00f3podes. Isso porque pesquisadores da Universidade do Arizona, junto aos cientistas do King’s College London, acharam, ao que tudo indica, o c\u00e9rebro fossilizado<\/strong> mais antigo do mundo<\/a>.<\/p>\n A parte do corpo corresponderia \u00e0 de um animal chamado Cardiodictyon catenulum<\/em>, o qual j\u00e1 havia sido encontrado em meados dos anos 1980 em territ\u00f3rio chin\u00eas, mais especificamente na prov\u00edncia chinesa de Yunnan.<\/p>\n Muitos acreditam que ele possa ser um dos ancestrais dos artr\u00f3podes, grupo respons\u00e1vel por representar insetos, aracn\u00eddeos e crust\u00e1ceos.<\/p>\n Entretanto, quando encontraram o f\u00f3ssil, ainda n\u00e3o se cogitava a ideia de que c\u00e9rebros fossilizavam, pelo contr\u00e1rio, essa ideia n\u00e3o era aceita pelos cientistas<\/a>.<\/p>\n Conforme mencionado pelo neurocientista evolutivo do King’s College London e coautor do estudo, Frank Hirth, em nenhum momento foi pensada pelo grupo a ideia de tentar achar alguma parte do c\u00e9rebro<\/a>.<\/p>\n Em raz\u00e3o disso, foi preciso esperar mais de 40 anos para que os cientistas compreendessem que poderia existir esse material no C. catenulum<\/em>. O f\u00f3ssil apenas ganhou nova an\u00e1lise devido a algumas informa\u00e7\u00f5es descobertas sobre f\u00f3sseis parecidos que pertenciam ao mesmo per\u00edodo.<\/p>\n Nessa nova an\u00e1lise, n\u00e3o houve a possibilidade de realizar uma radiografia da amostra porque ela possui apenas 1,5 cm de comprimento. Embora isso n\u00e3o tenha sido feito, os pesquisadores realizaram a aplica\u00e7\u00e3o de uma t\u00e9cnica de digitalizar imagens em alta resolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n “At\u00e9 onde sabemos, este \u00e9 o c\u00e9rebro fossilizado mais antigo que conhecemos, at\u00e9 agora”<\/em>, disse o neurobi\u00f3logo da Universidade do Arizona em Tucson e autor principal do estudo, Nicholas Strausfeld.<\/p><\/blockquote>\n <\/p>\n Por incr\u00edvel que parecer, ap\u00f3s as an\u00e1lises, o que mais deixou todos admirados n\u00e3o foi o c\u00e9rebro fossilizado, e sim o cr\u00e2nio. No cen\u00e1rio atual, os artr\u00f3podes t\u00eam o corpo dividido, o que se leva em considera\u00e7\u00e3o at\u00e9 mesmo para caracteriz\u00e1-los.<\/p>\n Mas n\u00e3o \u00e9 assim com o C. catenulum<\/em>, pois n\u00e3o h\u00e1 divis\u00e3o entre a cabe\u00e7a e o c\u00e9rebro, ou seja, isso nos mostra que n\u00e3o se separavam em v\u00e1rias partes. J\u00e1 a outra parte do corpo da criatura seguia o padr\u00e3o b\u00e1sico.<\/p>\nCompreendendo a evolu\u00e7\u00e3o dos artr\u00f3podes<\/strong><\/h3>\n
Fonte: Nicholas Strausfeld\/Universidade do Arizona<\/h6>\n