{"id":201318,"date":"2024-03-09T16:17:09","date_gmt":"2024-03-09T19:17:09","guid":{"rendered":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/alerta-circulo-de-fogo-pode-surgir-no-oceano-atlantico-veja-o-que-significa\/"},"modified":"2024-03-09T16:20:10","modified_gmt":"2024-03-09T19:20:10","slug":"alerta-circulo-de-fogo-pode-surgir-no-oceano-atlantico-veja-o-que-significa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/alerta-circulo-de-fogo-pode-surgir-no-oceano-atlantico-veja-o-que-significa\/","title":{"rendered":"Alerta! 'C\u00edrculo de fogo' pode surgir no oceano Atl\u00e2ntico; veja o que significa"},"content":{"rendered":"

Um importante estudo realizado por ge\u00f3logos foi publicado recentemente na revista cient\u00edfica Geology<\/i>. A pesquisa alerta para a possibilidade de um fen\u00f4meno significativo estar ocorrendo no oceano Atl\u00e2ntico<\/b><\/a> em virtude do redesenho da superf\u00edcie terrestre.<\/p>\n

De acordo com os pesquisadores, daqui a pelo menos 20 milh\u00f5es de anos o Atl\u00e2ntico poder\u00e1 ser palco da forma\u00e7\u00e3o de um grande c\u00edrculo de fogo<\/b>, assim como acontece no Pac\u00edfico, local onde ocorre a maioria dos abalos s\u00edsmicos e erup\u00e7\u00f5es vulc\u00e2nicas do planeta.<\/p>\n

O surgimento desse fen\u00f4meno est\u00e1 associado ao decl\u00ednio do Atl\u00e2ntico. Ou seja, o oceano se formou ap\u00f3s a divis\u00e3o da Pangeia<\/b><\/a>, h\u00e1 cerca de 180 milh\u00f5es de anos, e, desde ent\u00e3o, segue uma trajet\u00f3ria de extin\u00e7\u00e3o, assim como os seres vivos.<\/p>\n

Como um oceano para de crescer?<\/h3>\n

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Configura\u00e7\u00e3o atual das placas tect\u00f4nicas do planeta – Imagem: Reprodu\u00e7\u00e3o<\/i><\/p>\n

Para que um oceano se feche, \u00e9 preciso que surjam as chamadas ‘zonas de subduc\u00e7\u00e3o’ no interior dele. Estas, por sua vez, s\u00e3o \u00e1reas de encontro entre diferentes placas tect\u00f4nicas<\/b><\/a>, de forma que uma empurra a outra para baixo na superf\u00edcie da Terra.<\/p>\n

Diante disso, o calor gerado por esse processo faz com que a placa se derreta e se transforme em magma. Sendo assim, quanto mais pr\u00f3ximo da superf\u00edcie estiver a concentra\u00e7\u00e3o de calor, maior ser\u00e1 a chance de registro de atividade vulc\u00e2nica.<\/p>\n

De modo geral, esse tipo de fen\u00f4meno<\/a><\/b> \u00e9 considerado raro, pois estamos falando de um processo (forma\u00e7\u00e3o de zonas de subduc\u00e7\u00e3o) que requer que as placas se dobrem ou se fraturem.<\/p>\n

No caso do Atl\u00e2ntico, os autores do estudo apostam em outra possibilidade: para eles, as zonas que existem em outros locais migrar\u00e3o para o oceano, e tudo indica que elas sair\u00e3o de um mar que j\u00e1 enfrenta a fase final da vida.<\/p>\n

A possibilidade maior \u00e9 que elas sair\u00e3o do Mar Mediterr\u00e2neo<\/b><\/a>, que, historicamente, \u00e9 um ‘resto de oceano’ que existiu h\u00e1 milh\u00f5es de anos entre a \u00c1frica e a Eur\u00e1sia.<\/p>\n

V\u00eddeo: zona de Gibraltar chegar\u00e1 ao Atl\u00e2ntico<\/h3>\n

Os ge\u00f3logos previram, basicamente, por meio de um programa computacional, que a zona de atrito localizada hoje no Estreito de Gibraltar (entre a Espanha e o Marrocos) vai se transferir para dentro do Atl\u00e2ntico.<\/p>\n

\u00c9 esse processo, segundo eles, que dar\u00e1 origem ao c\u00edrculo de fogo, decorrente do magma e do calor gerado pelo choque entre as placas tect\u00f4nicas. Veja abaixo o v\u00eddeo explicativo publicado por eles no YouTube<\/b><\/a>.<\/p>\n