{"id":198646,"date":"2024-02-22T15:20:07","date_gmt":"2024-02-22T18:20:07","guid":{"rendered":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/como-a-nasa-avisaria-o-mundo-sobre-uma-ameaca-de-asteroide\/"},"modified":"2024-02-22T15:22:07","modified_gmt":"2024-02-22T18:22:07","slug":"como-a-nasa-avisaria-o-mundo-sobre-uma-ameaca-de-asteroide","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/como-a-nasa-avisaria-o-mundo-sobre-uma-ameaca-de-asteroide\/","title":{"rendered":"Como a NASA avisaria o mundo sobre uma amea\u00e7a de asteroide?"},"content":{"rendered":"
Um dos fen\u00f4menos espaciais que mais gera curiosidade e medo nas pessoas, certamente, \u00e9 a movimenta\u00e7\u00e3o de asteroides e a possibilidade deles se chocarem com a Terra<\/b><\/a>.<\/p>\n Isso j\u00e1 virou tema recorrente em filmes de trag\u00e9dia e fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, por exemplo.<\/p>\n A d\u00favida maior, caso isso ocorresse um dia, \u00e9 como o mundo lidaria com a quest\u00e3o e se seria poss\u00edvel prevenir. A NASA j\u00e1 fez estudos sobre o assunto e conseguiu chegar a algumas respostas.<\/p>\n O passado do planeta Terra foi recheado de quedas de meteoros. Isso influenciou, inclusive, a forma\u00e7\u00e3o dos continentes como vemos hoje.<\/p>\n Desde a extin\u00e7\u00e3o dos dinossauros<\/b><\/a>, no entanto, que ocorreu h\u00e1 65 milh\u00f5es de anos, n\u00e3o se registra a mesma frequ\u00eancia de amea\u00e7as. O cen\u00e1rio \u00e9 bem mais tranquilo.<\/p>\n <\/p>\n Asteroides s\u00e3o constantemente monitorados pela NASA \u2013 Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o<\/i><\/p>\n Se o asteroide que gerou a extin\u00e7\u00e3o dos grandes r\u00e9pteis se chocasse hoje com a Terra, o impacto seria milh\u00f5es de vezes maior do que o ocorrido por uma bomba de hidrog\u00eanio, por exemplo. Quase todo o territ\u00f3rio do M\u00e9xico<\/a> e do Caribe deixasse de existir.<\/p>\n Vale lembrar, o asteroide, chamado Chicxulub, tinha mais de 10 quil\u00f4metros de di\u00e2metro. Ele era maior que o Monte Everest.<\/p>\n Fora o impacto imediato e um terremoto de magnitude 10, ele causaria uma nuvem de poeira e cinzas que iria cobrir todo o planeta, a ponto de bloquear a luz solar e congelar a Terra.<\/p>\n Tais informa\u00e7\u00f5es j\u00e1 s\u00e3o aterrorizantes, pois \u00e9 imposs\u00edvel n\u00e3o imaginar como seria e, mais do que isso, cogitar a possibilidade atualmente. Afinal, os asteroides continuam em plena movimenta\u00e7\u00e3o no espa\u00e7o.<\/p>\n Hoje, o que se sabe \u00e9 que seria poss\u00edvel prever esse tipo de situa\u00e7\u00e3o e a NASA conseguiria avisar a todos com certa anteced\u00eancia.<\/p>\n A Ag\u00eancia Espacial dos Estados Unidos<\/b><\/a> possui um departamento espec\u00edfico, chamado Escrit\u00f3rio de Coordena\u00e7\u00e3o de Defesa Planet\u00e1ria, que elabora a\u00e7\u00f5es para lidar com tais ocorr\u00eancias.<\/p>\n Ela consegue rastrear e monitorar os asteroides ao atuar em parceria com a Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN, na sigla em ingl\u00eas), uma coaliz\u00e3o de alerta internacional.<\/p>\n Em geral, quando um astro perigoso \u00e9 detectado, os integrantes da IAWN fazem uma an\u00e1lise dele e compartilham os dados.<\/p>\n Se o problema for constatado e todos concordarem que h\u00e1 possibilidade de risco, a NASA emite o alerta.<\/p>\n Nesse caso, existem duas frentes de comunica\u00e7\u00e3o: se o asteroide pode atingir os Estados Unidos, o comunicado \u00e9 feito \u00e0 Casa Branca; se ele est\u00e1 na dire\u00e7\u00e3o de outro local, o alerta \u00e9 enviado para o Escrit\u00f3rio das Na\u00e7\u00f5es Unidas<\/b><\/a> para Assuntos do Espa\u00e7o Sideral (UNOOSA).<\/p>\n Para que um corpo celeste assim seja amea\u00e7ador, ele deve ter mais de 140 metros de di\u00e2metro e estar a 0.5 unidade astron\u00f4mica de dist\u00e2ncia.<\/p>\n Para se ter ideia, uma unidade astron\u00f4mica equivale \u00e0 dist\u00e2ncia entre a Terra e o Sol. Se a \u00f3rbita dele estiver no meio disso, pode se preocupar.<\/p>\n De todos os asteroides mapeados, at\u00e9 ent\u00e3o, cerca de 2,3 mil foram classificados como perigosos. Caso eles ameacem a Terra, vale destacar: a NASA<\/b><\/a> possui algumas possibilidades de a\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Uma delas \u00e9 que o trabalho de detec\u00e7\u00e3o ocorre muito antes do poss\u00edvel impacto. Isso ajuda em caso de ado\u00e7\u00e3o de medidas para desviar ou destruir o asteroide.<\/p>\n Esse tipo de rea\u00e7\u00e3o s\u00f3 \u00e9 poss\u00edvel de ser colocada em pr\u00e1tica quando o astro \u00e9 detectado de cinco a 10 anos antes do choque com a superf\u00edcie. A melhor sa\u00edda, portanto, \u00e9 manter o monitoramento constante.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A poss\u00edvel queda de um grande astro \u00e9 algo que amedronta a sociedade sempre que o assunto \u00e9 colocado em pauta.<\/p>\n","protected":false},"author":41,"featured_media":102928,"comment_status":"closed","ping_status":"","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[71],"tags":[9387,1572,8306],"yoast_head":"\nImpacto<\/h3>\n
O que a NASA faria?<\/h3>\n
O que seria um asteroide perigoso?<\/h3>\n