{"id":194154,"date":"2024-01-26T12:44:06","date_gmt":"2024-01-26T15:44:06","guid":{"rendered":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/?p=194154"},"modified":"2024-01-26T12:42:10","modified_gmt":"2024-01-26T15:42:10","slug":"misterio-mumias-do-tarim-desenterram-historia-intrigante-na-china","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/misterio-mumias-do-tarim-desenterram-historia-intrigante-na-china\/","title":{"rendered":"MIST\u00c9RIO: M\u00famias do Tarim desenterram hist\u00f3ria intrigante na China"},"content":{"rendered":"
No final do s\u00e9culo XIX, a descoberta das M\u00famias do Tarim, na regi\u00e3o aut\u00f4noma dos uigures de Xinjiang, China<\/b><\/a>, lan\u00e7ou os pesquisadores em um mist\u00e9rio cultural de propor\u00e7\u00f5es inimagin\u00e1veis.<\/p>\n Durante escava\u00e7\u00f5es em cemit\u00e9rios ao longo da bacia do rio Tarim, foram desenterrados corpos naturalmente mumificados e datados de milhares de anos atr\u00e1s.<\/p>\n Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que essas m\u00famias eram migrantes indo-europeus da antiguidade. Isso ocorreu em vista da preserva\u00e7\u00e3o de caracter\u00edsticas como estilos de cabelo, vestimentas e acess\u00f3rios.<\/p>\n Contudo, an\u00e1lises modernas de DNA surpreenderam ao revelar que os corpos pertenciam a um grupo \u00e9tnico ind\u00edgena da regi\u00e3o, geneticamente diverso de popula\u00e7\u00f5es vizinhas.<\/p>\n Apesar de algumas pistas fornecidas pelos genes, a hist\u00f3ria e cultura dessas pessoas continuam envoltas em mist\u00e9rio. Acompanhe os detalhes a seguir.<\/p>\n Apesar de serem conhecidos como m\u00famias, esses cad\u00e1veres n\u00e3o passaram por rituais de mumifica\u00e7\u00e3o como os do antigo Egito.<\/p>\n Sua not\u00e1vel preserva\u00e7\u00e3o \u00e9 resultado de uma decomposi\u00e7\u00e3o extremamente lenta, quase inexistente, devido ao ambiente frio, seco e salgado da bacia do rio Tarim.<\/p>\n Esse local \u00e9 uma bacia hidrogr\u00e1fica sem sa\u00edda para o mar e tamb\u00e9m um deserto chamado Taklamakan.<\/p>\n <\/p>\n M\u00famia feminina do Tarim com acess\u00f3rio na cabe\u00e7a \u2013 Imagem: Reprodu\u00e7\u00e3o\/Instituto de Rel\u00edquias Culturais e Arqueol\u00f3gicas de Xinjiang<\/i><\/p>\n As centenas de m\u00famias descobertas datam desde 500 a.C. at\u00e9 cerca de 2.100 a.C. Exibem caracter\u00edsticas distintas, como cabelos louros, castanhos e ruivos e narizes proeminentes.<\/p>\n Suas vestimentas foram confeccionadas com l\u00e3, pele ou couro de bovinos, e a presen\u00e7a de feltro ou tecido sugere alguma influ\u00eancia da cultura da Europa Ocidental.<\/p>\n Entre as m\u00famias not\u00e1veis, destacam-se o Homem Ch\u00e4rch\u00e4n, alto com cabelo avermelhado e barba densa, enterrado com uma saia xadrez, e a Princesa de Xiaohe, uma mulher de 3.800 anos com cabelos claros, ma\u00e7\u00e3s do rosto proeminentes, c\u00edlios preservados, roupas finas e joias<\/b><\/a>.<\/p>\n As escava\u00e7\u00f5es ocorreram na Regi\u00e3o Aut\u00f4noma Uigur de Xinjiang, habitada predominantemente pelos uigures, um grupo \u00e9tnico mu\u00e7ulmano com l\u00edngua semelhante ao turco.<\/p>\n <\/p>\n T\u00famulo exposto ap\u00f3s as escava\u00e7\u00f5es dos pesquisadores \u2013 Imagem: Instituto de Rel\u00edquias Culturais e Arqueol\u00f3gicas de Xinjiang\/Reprodu\u00e7\u00e3o<\/i><\/p>\n Tens\u00f5es com o governo central de Pequim se manifestaram em 2011, quando a China retirou as m\u00famias<\/b><\/a> de uma exposi\u00e7\u00e3o itinerante, ao alegar fragilidade excessiva para transporte e adicionar um componente pol\u00edtico ao destino desses preciosos vest\u00edgios hist\u00f3ricos.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O DNA das m\u00famias do Tarim revela surpresas sobre o estilo e cultura antiga da China.<\/p>\n","protected":false},"author":38,"featured_media":193457,"comment_status":"closed","ping_status":"","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[71],"tags":[307,9118,8972,8973],"yoast_head":"\nRituais diferentes de mumifica\u00e7\u00e3o<\/h3>\n