{"id":191693,"date":"2024-01-12T19:19:07","date_gmt":"2024-01-12T22:19:07","guid":{"rendered":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/grande-muralha-da-china-cientistas-fazem-descoberta-chocante-sobre-monumento\/"},"modified":"2024-01-12T19:22:08","modified_gmt":"2024-01-12T22:22:08","slug":"grande-muralha-da-china-cientistas-fazem-descoberta-chocante-sobre-monumento","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/multiversonoticias.com.br\/grande-muralha-da-china-cientistas-fazem-descoberta-chocante-sobre-monumento\/","title":{"rendered":"Grande Muralha da China: cientistas fazem descoberta CHOCANTE sobre monumento"},"content":{"rendered":"
A Grande Muralha da China<\/b><\/a>, um dos pontos tur\u00edsticos mais famosos do mundo, possui por\u00e7\u00f5es de taipa, constru\u00eddas com a compress\u00e3o de materiais naturais, que t\u00eam gerado preocupa\u00e7\u00e3o por serem um ponto fraco na estrutura do monumento.<\/p>\n De acordo com um estudo recente, o que protege essa parte da muralha \u00e9 uma linha natural criada ao longo do tempo e que funciona como se fosse um mecanismo de defesa contra a deteriora\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Estamos falando de uma esp\u00e9cie de “pele viva”, que cobre o solo e \u00e9 formada por pequenas plantas<\/b><\/a> e microrganismos sem ra\u00edzes, conhecidos como biocrostas. De acordo com os cientistas, s\u00e3o elas as respons\u00e1veis por garantir a perman\u00eancia da muralha.<\/p>\n O estudo foi publicado em dezembro na revista Science Advances. Biocrostas s\u00e3o, geralmente, comuns em solos de regi\u00f5es secas, mas chamou a aten\u00e7\u00e3o dos pesquisadores a forma como elas se formaram diante de uma estrutura constru\u00edda pelo homem.<\/p>\n https:\/\/multiversonoticias.com.br\/wp-content\/uploads\/2023\/06\/Muralha-da-China.jpg<\/p>\n Grande Muralha da China foi constru\u00edda entre 1368 e 1644, durante a Dinastia Ming – Imagem: Reprodu\u00e7\u00e3o<\/i><\/p>\n O que se sabia, at\u00e9 ent\u00e3o, pelos estudos j\u00e1 divulgados, \u00e9 que biocrostas de l\u00edquen e musgo s\u00e3o capazes de destruir estruturas de pedra, pois, al\u00e9m da quest\u00e3o est\u00e9tica, os micr\u00f3bios agem na produ\u00e7\u00e3o de \u00e1cidos e outros metabolitos que causam eros\u00e3o<\/b><\/a> e deteriora\u00e7\u00e3o das rochas.<\/p>\n A quest\u00e3o \u00e9 t\u00e3o s\u00e9ria que foi preciso retirar as plantas que cresciam no topo da Grande Muralha. Por outro lado, os efeitos das biocrostas s\u00e3o positivos, quando se trata de solo e marcos terrestres. <\/p>\n Elas agem de um jeito diferente e conseguem aumentar a estabilidade do monumento, refletindo na resist\u00eancia \u00e0 eros\u00e3o.<\/p>\n O novo estudo examinou amostras retiradas de mais de 483 quil\u00f4metros ao longo da muralha, em oito se\u00e7\u00f5es diferentes de taipa. Vale lembrar que o monumento foi constru\u00eddo entre 1368 e 1644, durante a Dinastia Ming.<\/p>\n Mais de dois ter\u00e7os da \u00e1rea examinada est\u00e3o cobertos por biocrostas. As an\u00e1lises conclu\u00edram que regi\u00f5es com a chamada “pele viva da Terra” apresentam at\u00e9 tr\u00eas vezes mais for\u00e7a e resist\u00eancia do que as que n\u00e3o s\u00e3o cobertas por ela.<\/p>\n \u201cEles pensaram que este tipo de vegeta\u00e7\u00e3o estava destruindo a Grande Muralha. Nossos resultados mostram o contr\u00e1rio. As biocrostas est\u00e3o muito difundidas na Grande Muralha e a sua exist\u00eancia \u00e9 muito ben\u00e9fica para a sua prote\u00e7\u00e3o\u201d, afirma o professor de ci\u00eancia do solo Bo Xiao, da Universidade Agr\u00edcola da China. <\/p><\/blockquote>\n As biocrostas s\u00e3o compostas por componentes como cianobact\u00e9rias, algas, musgos, fungos e l\u00edquens. Elas ficam, geralmente, na camada superficial do solo nas regi\u00f5es mais secas e cobrem cerca de 12% da superf\u00edcie da Terra<\/b><\/a>.<\/p>\n Em m\u00e9dia, elas levam d\u00e9cadas para se formar e funcionam como um ecossistema em miniatura. Apesar do tamanho reduzido, s\u00e3o capazes de estabilizar o solo, aumentar a reten\u00e7\u00e3o de \u00e1gua e regular a fixa\u00e7\u00e3o de carbono e nitrog\u00eanio.<\/p>\n No caso da Muralha da China, as \u00e1reas com biocrostas t\u00eam porosidade, erodibilidade, salinidade e reten\u00e7\u00e3o de \u00e1gua at\u00e9 48% menores do que os pontos sem a presen\u00e7a da “pele viva”. O aumento de estabilidade e resist\u00eancia chega a ser de 321%.<\/p>\n \u201c[Biocrostas] cobrem a Grande Muralha como um cobertor que separa a Grande Muralha do ar, da \u00e1gua e do vento\u201d, aponta o professor Xiao.<\/p><\/blockquote>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Estudo identifica aumento da estabilidade e resist\u00eancia em se\u00e7\u00f5es de taipa da Muralha gra\u00e7as \u00e0 presen\u00e7a de biocrostas no solo.<\/p>\n","protected":false},"author":41,"featured_media":169984,"comment_status":"closed","ping_status":"","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[71],"tags":[15413],"yoast_head":"\nAmea\u00e7a ou solu\u00e7\u00e3o?<\/h3>\n
O que s\u00e3o biocrostas?<\/h3>\n