Fen\u00f4menos atmosf\u00e9ricos sempre intrigaram a humanidade. Afinal, quem n\u00e3o se surpreenderia com objetos voadores em formatos estranhos, luzes verdes esquisitas ou outras coisas que at\u00e9 hoje permanecem sem uma explica\u00e7\u00e3o l\u00f3gica.<\/p>\n
Obviamente, mesmo que alguns fatos n\u00e3o possuam uma explica\u00e7\u00e3o, isso n\u00e3o significa que sejam perigosos e muito menos que sejam algo sobrenatural<\/a>.<\/p>\n Trata-se apenas de um fen\u00f4meno que ainda n\u00e3o foi devidamente estudado ou que necessita de mais investiga\u00e7\u00f5es. Um desses casos s\u00e3o as estranhas luzes verdes que foram captadas no c\u00e9u do Jap\u00e3o no \u00faltimo semestre do ano passado.<\/p>\n No m\u00eas de setembro de 2022, c\u00e2meras localizadas no Monte Fuji, no Jap\u00e3o, capturaram imagens de alguns raios de uma misteriosa luz verde. Imediatamente, as imagens intrigaram o cientista japon\u00eas Daichi Fujii, que foi respons\u00e1vel por posicionar as c\u00e2meras.<\/p>\n Fujii tinha o objetivo de utilizar as c\u00e2meras para realizar o monitoramento da passagem de meteoros, por\u00e9m se deparou com um fen\u00f4meno completamente novo.<\/p>\n Logicamente, o astr\u00f4nomo levou essas imagens para outros colegas de profiss\u00e3o, assim como para a famosa Nasa. Foi exatamente pela Nasa que o grande mist\u00e9rio das luzes verdes foi desmascarado, tudo gra\u00e7as a Tony Martino.<\/p>\n Mas, afinal de contas, o que s\u00e3o essas luzes? Respondemos a essa pergunta ao realizarmos outra: qual o trabalho de Tony Martino? O astr\u00f4nomo da Nasa \u00e9 respons\u00e1vel pela miss\u00e3o que cont\u00e9m como principal ferramenta para os estudos o sat\u00e9lite<\/a> ICESat-2.<\/p>\n Esse sat\u00e9lite foi lan\u00e7ado em 2018 e possui a tarefa de medir a altura de camadas de gelo e dos oceanos, tudo isso feito da \u00f3rbita da Terra.<\/p>\n “Mas como?”, voc\u00ea deve se perguntar. O ICESat-2 utiliza lasers (verdes) para que possam ser feitos diversos c\u00e1lculos sobre o tempo de resposta de reflex\u00e3o, ou seja, para algo posicionado logo acima, a altura.<\/p>\n Ou seja, o mist\u00e9rio que ficou no ar por cerca de sete meses n\u00e3o passava de um estudo realizado pela Nasa<\/a>. Por\u00e9m, ainda assim, Martino destaca que visualizar esses lasers \u00e9 uma tarefa extremamente complicada.<\/p>\n Afinal, esses lasers n\u00e3o deveriam ser vis\u00edveis a olho nu. No entanto, existem algumas condi\u00e7\u00f5es muito espec\u00edficas as quais podem proporcionar uma vis\u00e3o deles.<\/p>\n Logicamente, essas condi\u00e7\u00f5es se apresentaram em setembro do ano passado. Isso porque, para que seja poss\u00edvel visualiz\u00e1-los lateralmente, \u00e9 necess\u00e1rio que haja algo para revestir a luz, ou nubl\u00e1-la.<\/p>\n Desse modo, havia diversas nuvens finas formadas sobre o Monte Fuji naquela data. Logo abaixo, voc\u00ea poder\u00e1 visualizar os raios verdes que intrigaram os cientistas por tantos meses!<\/p>\nLuzes estranhas cruzam o c\u00e9u do Jap\u00e3o<\/strong><\/h3>\n