Vilões não usam iPhone? Estratégia inusitada da Apple chama atenção em 'Sucession'

Vilões icônicos de séries e filmes são impedidos de usar iPhones, gerando curiosidade sobre a estratégia da Apple em relação à preservação da imagem de sua marca.

Você já deve saber que a inclusão de propagandas dentro de filmes é uma prática comum e amplamente aceita na indústria de comunicação, seja para promover carros, aparelhos eletrônicos ou outros produtos.

No entanto, é interessante notar que a Apple, uma marca amplamente reconhecida no segmento de celulares, adota uma abordagem única em suas estratégias de marketing. Ao contrário de muitas outras empresas, a Apple opta por não permitir que vilões em séries ou filmes utilizem os dispositivos da icônica maçã.

Essa decisão pode passar despercebida para muitos espectadores, mas revela uma estratégia cuidadosamente elaborada para proteger e fortalecer sua imagem de marca.

‘Succession’ na HBO

A discussão sobre a presença de publicidade em filmes e séries ficou mais evidente recentemente com o lançamento da série “Sucession” na HBO Max.

Os fãs perceberam algo interessante que pode ser considerado um grande spoiler: o personagem que se revelaria o grande vilão da história usava um celular Android, enquanto os outros personagens principais usavam iPhones, que são da Apple. Isso levou alguns fãs a especularem que, no final, o personagem Tom poderia ser o vilão.

Essa abordagem mostra como a comunicação e a publicidade podem ser incorporadas de forma sutil em produções audiovisuais, influenciando a percepção do público sobre os personagens e a trama de uma maneira inovadora e impactante.

Foto: ‘Succession’, HBO Max/Reprodução

Vilões não usam iPhone?

Embora muitos espectadores possam não perceber, a Apple emprega uma estratégia cuidadosamente planejada para proteger e fortalecer sua imagem de marca. Eles evitam que personagens negativos em filmes e séries usem seus produtos, visando manter uma percepção positiva em torno deles.

Essa abordagem discreta, porém poderosa, faz com que os consumidores tenham uma percepção positiva dos produtos, criando uma conexão emocional e fazendo com que eles os vejam como desejáveis.

É um exemplo de como a comunicação inteligente pode ser fundamental para construir e manter a confiança dos clientes na marca, tornando-a viva e ressoante com seu público-alvo.

Não apenas o infame Tom da série da HBO teve que buscar outras alternativas tecnológicas, mas também Ransom de “Entre Facas e Segredos” e até mesmo o próprio Lúcifer, o personagem adorado pelos espectadores da Netflix, foram privados do encanto de um iPhone. Parece que a Apple é bastante seletiva com seus parceiros fictícios.

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