Versão animada de Arlequina acessa suas camadas mais profundas
Harleen Quinzel, a famosa Arlequina, se tornou um ícone do dia para a noite. Leia mais detalhes sobre a sua história!
Harleen Quinzel, no Brasil, é popularmente conhecida como Arlequina. É uma vilã do universo da DC, que inicialmente deveria ser somente uma personagem em segundo plano no episódio de Batman: The Animated Series, produzido por Paul Dini e Bruce Timm.
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Sua essência peculiar e caótica prendeu o público, com isso, a bela e doentia personagem nos breves momentos do episódio foi o suficiente para se tornar um sucesso da noite para o dia. Desde então, a vilã foi desenhada em mais de 40 quadrinhos, ganhou adaptações em live-action e virou um ícone de escolha de fantasias de Halloween.
As aparições da personagem nunca foram tão boas quanto a versão animada apresentada pela HBO Max, produzida por Kaley Cuoco. Apesar da versão da Arlequina, apresentada no longa do Esquadrão Suicida, aprofundar sua história pessoal, que conduziu a personagem a suas características caóticas, o filme peca ao passo que torna a personagem uma anti-heroína.
A alma consumida por traumas deposita no Coringa, de forma cega e obsessiva, o reflexo de um pai vigarista que nunca a amou. A maior motivação da personagem em se tornar psiquiatra — contexto que a liga ao seu amante — foi uma tentativa de entender o comportamento do pai.
O ponto de partida para o enlouquecimento da personagem começa no manifesto subconsciente de insistir em uma pessoa que não está nem aí pra ela.
Apesar de todas as versões de Arquelina marcarem sua história, contextualizarem e construírem o imaginário do público sobre a personagem é somente bem feito em sua versão animada, que obtemos uma extensão mais profunda sobre a vilã.
A animação explora uma camada mais profunda da história da personagem, como o seu amado Coringa se aproveita e a manipula, mas apesar de tudo, ela continua a amar ele.