Consequências da pandemia: O uso excessivo de videogames e o comportamento das crianças
O desenvolvimento das crianças dessa geração pode estar sendo comprometido. Entenda!
Quem nasceu nos anos 2000 já embarcou em um novo mundo tecnológico, mas aqueles de 2010 em diante podem se considerar ainda mais “atualizados” nesse quesito. Apesar de ser muito interessante ver crianças tão novas sabendo tanto dessa área, os videogames em excesso podem prejudicar, e muito, o desenvolvimento delas.
Hábitos da pandemia da covid-19
Nós que vivemos a pandemia da covid-19 sabemos exatamente como aquele período foi marcante. Foram muitos meses com a liberdade restringida por conta de uma doença que causou muitos óbitos no nosso país e no mundo. No entanto, não foi apenas isso que nos prejudicou.
O excesso de telas, tanto para adultos como para jovens, foi algo que se intensificou muito, afinal, esse era, muitas vezes, o único entretenimento disponível. Inclusive, os videogames lideram quando se fala de hábitos tecnológicos que aumentaram exponencialmente nesse período.
No entanto, tal hábito não se limitou apenas ao período em que ficamos em casa, entre 2020 e 2021. Esse excesso de jogos pode comprometer o desenvolvimento das nossas crianças.
O comportamento das crianças
A tendência dessa geração já seria mais voltada para o uso de eletrônicos, mas isso se intensificou mais ainda com a pandemia. Dessa forma, os mais jovens estão cada vez mais viciados em jogos, por exemplo, e se esquecendo de viver a vida fora do game.
Isso acaba gerando uma falta de autoconhecimento, resultando em problemas para lidar com as próprias emoções, bem como os sentimentos de outras pessoas. De forma geral, a interação social está ficando cada vez mais comprometida.
O psicoterapeuta infantil Rocío Ramírez afirma que o motivo para as mães levarem seus filhos para as consultas também mudou. Atualmente, a queixa envolve cada vez mais o desejo da criança em se isolar, falta de interação social e muito tempo em aparelhos eletrônicos.
As consequências dessa infância
Crianças que vivem uma realidade totalmente limitada a seu quarto e brincadeiras online podem, infelizmente, desenvolver depressão e ansiedade por conta disso. Afinal, a falta de interação e a ausência de contato com a natureza influenciam diretamente no surgimento dessas doenças e distúrbios.