Um processo curioso: você sabe como os furacões e tufões recebem seus nomes?
Entenda a evolução dos nomes dos furacões e tufões e o significado por trás dessas designações cruciais para a segurança pública.
Os nomes atribuídos aos furacões e tufões têm uma função crucial na comunicação e no alerta público durante tempestades tropicais. É uma prática que evoluiu ao longo dos anos para garantir eficiência e precisão. Mas, afinal, como eles são escolhidos?
A história dos nomes dos furacões
Imagem: subjob/Getty Images Pro/Canva Pro
Antigamente, os furacões recebiam designações baseadas na data de sua ocorrência ou em uma ordem alfabética aparentemente arbitrária. Porém, essa abordagem foi aprimorada ao longo do tempo.
Inicialmente, os furacões eram nomeados em homenagem aos santos do dia em que atingiam uma área específica. Depois, a nomenclatura se tornou mais flexível, com o meteorologista australiano Clement L. Wragge introduzindo nomes de mulheres de origem bíblica.
Nos Estados Unidos, em 1953, os furacões começaram a receber nomes femininos. Em 1979, nomes masculinos foram reintroduzidos para as tempestades no leste do Pacífico Norte. Essa diferenciação foi unificada em 1980, quando a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Serviço Meteorológico dos EUA decidiram alternar entre nomes masculinos e femininos.
Para cada temporada de furacões e tufões, existe uma lista pré-definida de nomes, exceto para as letras U, Q, X, Y e Z, que são excluídas devido à sua raridade em nomes próprios. Quando essa lista se esgota, o alfabeto grego é utilizado, como observado nos anos de 2005 e 2020.
Vale ressaltar que as listas podem ser recicladas a cada seis anos, a não ser que um furacão cause um impacto muito significativo, como Katrina e Sandy, cujos nomes foram aposentados pela OMM em respeito às comunidades afetadas.
Apesar das semelhanças entre furacões e tufões enquanto fenômenos meteorológicos, eles recebem designações diferentes dependendo da região em que se formam. No Atlântico Norte, Caribe e nordeste do Pacífico, são denominados furacões. No noroeste do Pacífico, assumem o nome de tufões, enquanto no sudoeste do Pacífico, são classificados como ciclones tropicais severos.
A nomenclatura desses eventos meteorológicos não é apenas uma questão de tradição, mas uma ferramenta vital para a segurança pública e a mitigação de desastres naturais. O nome de um furacão pode carregar consigo um legado de destruição, e a escolha cuidadosa dessas designações é uma parte essencial da preparação e resposta a esses eventos climáticos extremos.