Um basta às fake news: Estudo revela qual a melhor forma de lidar com conspiracionistas

Um estudo realizado pela University College Cork, na Irlanda, revelou como devemos lidar com pessoas tomadas por fake news.

Nos últimos anos, um dos maiores problemas já vistos pela humanidade causou inúmeros transtornos, dentre eles diversas mortes. Mas aqui, incrível que pareça, não estamos falando da pandemia, mas das fake news.

Logicamente, nunca devemos diminuir o enorme impacto que a pandemia de covid-19 causou na humanidade, uma vez que causou sequelas no mundo inteiro e levou cerca de 15 milhões de pessoas à morte, segundo a OMS.

Porém, também não podemos reduzir o impacto causado em todo o mundo pela onda de desinformação gerada pelas fake news. Essas notícias falsas, e algumas vezes criminosas, levaram a uma crença popular errônea, por exemplo, de que a vacinação contra a covid implanta chips de controle nas pessoas.

Essa e diversas outras falácias originam, por sua vez, teorias conspiracionistas de todo tipo e assunto. Infelizmente, como algumas pessoas não tiveram acesso a uma educação de qualidade, elas acabam caindo facilmente nesse tipo de informação. Ainda pode ocorrer de, por receberem essas notícias de pessoas conhecidas, confiarem mais no remetente do que na fonte.

E foi pensando nisso que pesquisadores da University College Cork, na Irlanda, buscaram compreender qual é a melhor forma de fazer com que as pessoas que caem nessa corrente de desinformação se atentem e saibam identificá-las.

fake news
Imagem: Reprodução

Como ‘neutralizar’ conspiracionistas?

O estudo analisou diversos dados coletados por seus pesquisadores a fim de compreender quais são as formas mais eficientes de neutralizar as crenças conspiracionistas.

Infelizmente, concluiu-se com a pesquisa que não há uma forma rápida ou extremamente eficaz para fazer com que as pessoas repensem suas crenças em teorias absurdas.

De acordo com Cian O’Mahony, o autor principal do estudo:

“Ainda estamos longe, infelizmente, de ter uma bala de prata que resolverá a desinformação como um todo.”

Porém, isso não significa não haver formas de lidar com isso gradualmente. Por exemplo, em sua pesquisa, os cientistas descobriram que prevenir que essas pessoas sejam enganadas é a melhor forma de combater essa desinformação.

Ou seja, o melhor é alertá-las antecipadamente sobre como identificar informações falsas ou mesmo sobre uma notícia de que já se tenha conhecimento antes que chegue a essa pessoa.

Por fim, segundo O’Mahony e seus auxiliares, essa é uma forma mais eficiente do que debochar ou apelar para sentimento de empatia ou qualquer outra estratégia ligada a emoções.

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