Uber e 99 devem pagar R$ 30 por hora a motoristas, mas sem vínculo empregatício

Até o momento, apenas essas duas plataformas, Uber e 99, são as que mantiveram a proposta.

Aplicativos de transporte individual, como Uber e 99, pagarão uma remuneração de R$ 30 por hora de trabalho aos motoristas, mas sem estabelecer um vínculo empregatício. Essa informação foi confirmada à CNN por uma fonte envolvida nas negociações com os condutores.

Por enquanto, apenas empresas como Uber e 99 são as que mantiveram essa proposta. Ainda não foi alcançado um acordo por parte dos motoboys que prestam serviços para empresas como iFood, Rappi, Loggi e outras.

Até o momento, não há detalhes sobre o posicionamento das empresas sobre o caso.

Imagem: Freepik/Reprodução

Estabelecimento de vínculo empregatício é uma das pautas

Na última semana, os trabalhadores dessa categoria não chegaram a um consenso sobre a regulamentação. Motoristas entrevistados pela CNN afirmaram que a proposta apresentada no último 13 de setembro não foi aceita pelas plataformas.

Não é de agora que uma possível regulamentação vem sendo estudada, porém sem o consentimento dos apps de transporte. Além disso, as empresas também informaram que estão participando do Grupo de Trabalho Tripartite do governo federal.

Nela, está sendo discutindo a regulamentação do trabalho em plataformas desse tipo. Segundo eles, documentos e propostas já foram apresentados desde que se envolveram no projeto.

Por sua vez, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) declarou à CNN em um comunicado que a expectativa é que nos próximos dias seja apresentado ao presidente o documento com as negociações de ambas as categorias.

Muitos esperam que a Uber e a 99 possam chegar num acordo, aceitando a regulamentação. Enquanto isso, segue-se uma grande batalha pelos direitos trabalhistas dos condutores contra os apps de mobilidade.

A Uber e a 99 são aplicativos focados em transportes particulares. Ou seja, você faz a solicitação de um carro e pode ser levado até o seu destino com a maior segurança.

Desde quando chegaram ao Brasil, os projetos de regulamentação são discutidos dentro do âmbito trabalhista. Continue acompanhando todos os detalhes e informações sobre o caso para saber quais decisões serão tomadas futuramente.

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