Este tipo de zumbi foi banido em ‘The Walking Dead’; entenda o motivo
Você vai concordar com o motivo por trás do banimento.
A série de quadrinhos “The Walking Dead” foi publicada por mais de 15 anos. E, em seus quase 200 volumes, um tipo de zumbi jamais fez uma aparição nas páginas da obra. Para o criador, Robert Kirkman, incluir essa variedade de morto-vivo nunca fez parte dos planos.
A decisão de Kirkman afetou positivamente até mesmo a produção da série baseada nos gibis, que economizou milhares de dólares com efeitos especiais que o tipo de zumbi banido de “The Walking Dead” exigiria.
Uma questão inconveniente no mundo zumbi
O quadrinista Robert Kirkman optou por banir totalmente de sua obra os animais zumbis. O motivo por trás disso é a inconveniência para o desenrolar da história, uma vez que, com essa variedade de mortos-vivos, a sobrevivência humana seria praticamente impossível.
Em condições normais, um humano já teria poucas chances de sobreviver ao ataque de cães ou outros animais ferozes. Eles são mais rápidos, mais fortes e mais mortais também. Além disso, são mais adaptados à natureza selvagem que tomou conta das cidades abandonadas.
Pegue todos esses elementos e os junte ao poder mortal de um zumbi. A receita é desastrosa para os sobreviventes, que não teriam a menor chance. Em pouco tempo, essas criaturas seriam capazes de extinguir qualquer um que restasse.
Uma história com animais zumbis seria muito mais difícil de se manter plausível. Portanto, a decisão se trata de uma escolha de logística, a fim de manter a história coerente.
A natureza venceu
Embora a escolha tenha motivações logísticas, a forma como o autor contorna essa ausência e a aproveita para criticar a humanidade é genial e nos faz refletir sobre o papel dos seres humanos na natureza.
No decorrer dos volumes, Kirkman faz questão de ressaltar como a natureza retomou o que era seu por direito, como as cidades se reorganizaram em novos ecossistemas e como o mundo seguiu independentemente dos humanos.