TikTok BANIDO dos EUA: EUA avança contra app chinês com apoio de Biden
Apoiada por Biden, a medida visa eliminar preocupações com a segurança de dados dos americanos e evidencia a tensão entre EUA e China.
A proibição do aplicativo TikTok, proposta em 2020 pelo então presidente americano Donald Trump, recebeu aprovação do Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Deputados dos EUA.
A medida acontece em mais um ano eleitoral no país, propondo que o aplicativo chinês seja vendido a uma empresa americana sob pena de ser banido.
Pressão política sobre o TikTok
Desvendando a polêmica do TikTok nos Estados Unidos: motivos e implicações – Imagem: Reprodução
O aplicativo é propriedade da empresa chinesa ByteDance e tem até 180 dias para cumprir a exigência, conforme o projeto de lei aprovado no dia 7 de março.
Além disso, o documento elaborado pelos legisladores americanos prevê a venda de qualquer empresa controlada por um adversário estrangeiro, o texto tem apoio declarado do presidente Biden.
Negociações tensas e disputa de mercados
Ameaças à segurança e à democracia são as justificativas usadas por defensores da proibição do TikTok no país.
Entre os que endossam tal visão, estão os deputados Mike Gallagher e Raja Krishnamoorthi, que alegam que o aplicativo pode servir como uma ferramenta de influência e espionagem chinesa nos EUA.
Enquanto isso, o ex-presidente Trump se opõe à proibição ao argumentar que isso apenas fortaleceria o Facebook, arqui-inimigo de Trump.
Rivalidade entre países e questões de segurança
As afirmações em relação à segurança vêm em um momento em que o governo americano visa garantir a proteção de dados pessoais de seus cidadãos.
Para tal, restringe a transferência dessas informações para países considerados ameaças, como China, Rússia, entre outros.
Biden já havia proibido o uso do TikTok por funcionários do governo. Paralelamente, Trump considera o aplicativo uma ameaça à segurança nacional, mas acredita que a proibição seria contraproducente.
Lobby político favorável e contrário à proibição
O lobby político também tem entrado em jogo nessa discussão. Kellyanne Conway, ex-assessora de Trump, tem feito lobby em defesa do TikTok, ao ser paga para tal pelo Club for Growth.
Outros republicanos, entretanto, apoiam a proibição, como o ex-vice-presidente de Trump, Mike Pence, que considerou a rede social uma espécie de “droga digital”.
O futuro do TikTok nos EUA
Diante de tão acaloradas discussões políticas e com a crescente tensão das relações entre os EUA e a China, o destino do TikTok nos EUA pode sofrer grandes mudanças.
Com milhões de usuários no país, a possível proibição pode gerar significativos impactos na indústria de tecnologia e de redes sociais, bem como no equilíbrio de poder entre as empresas do setor.