“Tico e Teco: Defensores da Lei” produção que trará uma acidez cômica

Quando o assunto é rir de si mesmo, a velha dupla, Tico e Teco, fazem um incrível papel para conseguirem conquistar, até mesmo, os mais céticos dos espectadores.

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Se analisarmos toda a história, conseguiremos ver nitidamente a sátira presente no cerne de tudo. Esse novo enredo irá abordar a vida dos antigos melhores amigos, depois de aproximadamente 30 anos.

Enquanto Tico decidiu largar de vez sua carreira e viver uma vida comum, Teco fez totalmente ao contrário. Se jogou de cabeça para o mundo da fama, chegando até a realizar procedimentos para virar um personagem 3D, seguindo as novas regras da indústria.

Porém, os dois velhos amigos estão brigados desde o cancelamento da série nos anos 90, a possibilidade de um reboot ou, até mesmo, uma reconciliação parecem muito baixas.

No entanto, ambos são obrigados a se abraçarem novamente e trabalharem lado a lado depois que o colega de elenco de Teco, Monterey Jack, acaba sendo sequestrado por uma quadrilha criminosa, os quais produzem bootlegs de alguns clássicos da animação. Ela é liderada por uma figura denominada Sweet Pete.

Sendo assim, se houver o apoio um do outro ou não, eles deverão ir até o fim com esse projeto, a fim de salvar a vida do amigo, como diz Teco: “se é para ele fazer filmes ruins, que faça aqui comigo”.

A característica de auto deboche provém, de certa forma, de Deadpool. Mas, o ponto mais interessante é que esta pegada foi incorporada pela própria Disney, uma empresa que prioriza constantemente manter sua aparência tradicional.

Isso porque Tico e Teco olha para os membros da produção com determinado cinismo, característica incomum na história do estúdio.

Sendo assim, podemos afirmar que o longa consegue trazer uma pegada de tom irresistível entre a bobeira e a acidez, trazendo para perto seus espectadores.