Teoria diz que ETs não foram localizados pois se mudaram para um buraco negro
A hipótese da transcendência é uma intrigante teoria sobre civilizações alienígenas avançadas migrando para o centro da galáxia. Saiba mais!
Em um debate ocorrido em 1950, o físico Enrico Fermi questionou seus colegas: “Onde eles estão?”, referindo-se às supostas civilizações alienígenas avançadas, noticiadas em jornais, mas sem evidências concretas.
Desde então, cientistas do mundo inteiro tentam resolver o chamado Paradoxo de Fermi, que lida com a contradição entre as altas probabilidades de existência de vida extraterrestre e a falta de contato com tais civilizações.
Uma resposta bastante peculiar para o Paradoxo de Fermi é a chamada hipótese da transcendência.
Segundo a teoria, sugerida pelo futurista John M. Smart, as sociedades extraterrestres mais avançadas teriam se mudado para o centro da galáxia, onde se encontra um buraco negro supermassivo.
Este fenômeno celeste, por sua vez, forneceria uma quantidade incrível de energia a ser explorada por esses seres alienígenas.
“As civilizações prosseguem em um processo universal de desenvolvimento evolutivo. Esse processo as levaria a um domínio computacionalmente ideal de escalas cada vez mais densas, produtivas, miniaturizadas e eficientes de espaço, tempo, energia e matéria, culminando eventualmente em um destino semelhante a um buraco negro”, explicou Smart.
A teoria indica que ETs estariam fora de nosso alcance
Onde está a vida extraterrestre? – Imagem: Albert Antony/Unsplash/Reprodução
De acordo com a hipótese da transcendência, à medida que sociedades tecnologicamente sofisticadas seguem esse processo evolutivo, elas deixariam de emitir sinais eletromagnéticos, tornando-se indetectáveis para os nossos instrumentos atuais.
Considerando tal fator, nossos esforços atuais para buscar sinais de vida extraterrestre estariam destinados ao fracasso, pois simplesmente não temos a capacidade de localizar essas civilizações avançadas.
Outras populações podem ainda nem ter transcendido
Por outro lado, o futurista argumenta que civilizações mais simples, como a nossa, ainda estariam na “periferia” da galáxia. Em suas palavras:
“[Elas seriam] falhas de desenvolvimento e são estatisticamente muito raras ao final do ciclo de vida, em qualquer sistema biológico em desenvolvimento”.
Não está claro se a teoria de Smart pode algum dia ser comprovada. No entanto, ela nos convida a pensar em novas maneiras de buscar vida extraterrestre e considerar quão grande e inexplorado o universo ainda é.