Empresa japonesa desenvolve tecnologia capaz de gerar sensações reais em ambientes virtuais
Essa nova tecnologia permitirá ao usuário sentir dor, prazer, frio e muito mais.
A realidade virtual é uma tecnologia aplicada a jogos e atividades, permitindo a experimentação dos usuários em situações que aparentam ser reais.
Ao longo dos anos, ela conseguiu conquistar diferentes atualizações, mas algo ainda não imaginado está próximo de se tornar acessível. Uma empresa japonesa desenvolveu uma tecnologia de sensibilidade para realidades virtuais.
Aproximação entre o real e o virtual
Quem nunca assistiu a um filme ou jogou um game e teve vontade de se sentir parte dele? A tecnologia atual permite a mistura da ficção com o real e possibilita aos usuários conhecer mais sobre esse mundo fantástico.
Ultrapassando todos os níveis até hoje alcançados, uma empresa japonesa desenvolveu uma tecnologia de sensibilidade para realidade virtual. A H2L Technologies é a responsável pela criação de um dispositivo que permite experimentar múltiplas sensações na realidade on-line.
Como funciona o dispositivo?
Por meio do aparelho, serão enviados sinais elétricos que induzirão o cérebro a gerar as sensações. Algumas delas são: prazer, dor, frio, entre outras. Essa iniciativa tem como uma das maiores incentivadoras a Sony.
O fundador da startup é Emi Tamaki e ele contou um pouco em entrevista sobre como surgiu a ideia para esse projeto. Tamaki possui algumas limitações devido a problemas cardíacos, por isso não consegue experimentar tudo o que deseja.
Nesse sentido, ele resolveu focar os estudos na criação de um produto que permitisse, não só a ele, mas a todos que se encontram em algum tipo de restrição, experimentar novas sensações.
O desenvolvedor compartilhou que essa tecnologia permitirá ainda mais imersão daqueles que a utilizarão. Quanto mais sensações disponíveis, maior será a proximidade com o real.
As relações virtuais de afeto podem ser importantes quando, por exemplo, um abraço a distância for necessário. Todos desejarão sentir-se o mais próximo possível do abraço presencial.
Esse é um caminho ainda não estudado ou desenvolvido justamente pela complexidade exigida. Mesmo com a ajuda de grandes empresas como a Sony, esse resultado pode ser apresentado ao consumidor final apenas daqui a alguns anos.