SURPREENDENTE: pesquisadores apontam indícios de uma suposta supernova que ameaçou a Terra
Observações astronômicas revelam mais informações sobre possível explosão que quase destruiu todo o Sistema Solar. Confira!
Pesquisadores do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ) identificaram indícios de uma suposta supernova que ocorreu há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, durante a formação do Sistema Solar. Essa explosão cósmica teria tido a capacidade de destruir tudo ao seu redor.
Supernova quase destruiu o Sistema Solar
Imagem: NASA/Reprodução
A descoberta foi revelada em um estudo publicado na revista científica Astrophysical Journal Letters. Nele, os pesquisadores analisaram detritos do próprio Sistema Solar em busca de pistas sobre esse evento cataclísmico.
A astrônoma Doris Arzoumanian conduziu o estudo e afirma ter encontrado evidências da explosão em meteoritos datados do estágio inicial do desenvolvimento do Sistema Solar.
Os cientistas observaram que esses meteoritos apresentam uma distribuição não homogênea de alumínio, o que contraria as expectativas de uma distribuição uniforme desse elemento.
Os isótopos radioativos de alumínio, abundantes em supernovas, levaram os pesquisadores a acreditar que há uma conexão entre esses isótopos e a explosão de uma estrela massiva.
No entanto, é necessário realizar uma análise mais aprofundada para confirmar a origem desses elementos e verificar se estão de fato relacionados a uma supernova.
Os cientistas também estimam o impacto que essa suposta supernova teve. Eles observaram que um filamento de gás molecular acompanhou o evento, o qual teria protegido o Sistema Solar da explosão, permitindo a sua formação sem ser destruído.
Mas por que a suposta supernova não destruiu a Terra?
Imagem: Quora/Reprodução
De acordo com o artigo científico, a Terra e o Sistema Solar podem ter sobrevivido à explosão graças à presença de um denso filamento de gás molecular. Este atuou como uma barreira protetora, amortecendo o impacto da onda de choque gerada pela supernova.
Embora os pesquisadores não tenham confirmado definitivamente que as amostras provenham de uma supernova, essa é a hipótese mais provável até o momento.
Eles destacam que esse filamento desempenhou um papel crucial na formação do nosso Sol e, possivelmente, foi por meio dele que os meteoritos analisados se dispersaram pelo universo.
Embora a hipótese ainda não esteja confirmada, os pesquisadores sugerem que esses filamentos podem ter desempenhado um papel crucial na proteção de planetas e estrelas do Sistema Solar durante impactos com supernovas.