‘Superman #708’ apresenta o futuro da ideologia de Clark Kent
O código moral do Superman que o impede de atos extremos, como matar vilões, é ou não é a sua maior qualidade? "Superman #708" nos responde isso.
O maior super-herói de todos os tempos, ou ao menos o mais famoso deles, sem dúvidas é o Superman. Surgido das páginas da “Action Comics nº 1”, de 1938, o personagem passou por muitas alterações ao longo dos anos. Agora, é um dos ícones da cultura geek.
As alterações modificaram alguns dos poderes do personagem, bem como alguns figurantes de suas histórias, além de uma mudança muito importante que influenciaria todo aquele universo e a sua personalidade.
Por mais difícil que pareça, a personalidade de Clark Kent foi o seu aspecto mais importante a sofrer alteração. Afinal, quando o personagem foi criado, tinha uma personalidade mais rude e grosseira, além de demonstrar pouca importância com os “bandidos” que atirava ao ar com sua superforça.
A mudança no tom do personagem que veio nos anos seguintes é de crucial importância para a DC Comics, visto que o Superman se tornaria um modelo de como os super-heróis devem se portar. Essa mudança no personagem é muito aceita até hoje, mas por vezes pode ser alvo de piadas, taxando-o de “Escoteiro Azul”.
‘Superman #708’ apresenta a maior contribuição do personagem
Contudo, na edição de “Superman #708”, escrita por J. Michael Straczynski, vemos um Superman sem esperança, pois anda/voa pelo planeta questionando-se sobre sua real influência no mundo.
Estaria ele realmente fazendo alguma diferença? É então que o personagem é levado para o século 853 (para margem de comparação, ele estava no século 21). Nesse século, Clark tem a percepção da sua real influência sobre o mundo e do legado que deixará, uma vez que ele conhece o “Supermen Squad”.
Esse esquadrão é composto por diversos super-heróis que tiveram inspiração no modelo do Superman, sendo até seus uniformes cópias modificadas do uniforme do herói.
Ali, Clark percebe que sua ideologia proativa inspirou aqueles aspirantes a heróis a formarem uma sociedade de ajuda mútua. Nela, não apenas lidam com os problemas no mundo, mas também auxiliam um ao outro de forma que não trabalham individualmente, mas em grupo.
Essa forma de enfrentar as dificuldades levou a algo que o universo da DC Comics precisava há anos: uma forma de enfrentar as grandes crises. Aqueles que conhecem o universo DC dos quadrinhos sabem do que se trata.
Mas, para os que não conhecem, as “crises” na DC são eventos que envolvem todos os personagens da editora e suas histórias.
Geralmente, contam com ameaças do multiverso, como a “Crise das Infinitas Terras”. Os heróis superam essas crises todas as vezes, mas ocasionam mortes de super-heróis e de incontáveis vidas inocentes.
O “Supermen Squad”, em seu século, mesmo que os integrantes não sejam tão poderosos quanto aquele que os inspira, em seu trabalho conjunto, são capazes de impedir as crises antes que elas causem mais danos.
Sendo assim, nessa breve história, percebe-se como a influência positiva de fazer o bem ao próximo do principal herói da editora é a chave para impedir um colapso no multiverso.