Desde o lançamento da Nintendo para o Switch do Super Mario 3D All Star, os fãs da série reclamaram e muito do resultado do “port” do jogo do N64.
Mas por que cargas d’água a Nintendo decidiu colocar no seu mais poderoso console o jogo do 64, sem nem ao menos retocar o seu visual?
Lembro como se fosse ontem. A primeira vez que a Nintendo fez o port dos jogos do Mario dos 8bits para seu console de 16 bits e fiquei “embasbacado” com o resultado da adaptação.
Como era lindo de se ver um jogo ganhando um visual todo repaginado para a geração seguinte! Isso não é uma exclusividade da Nintendo. Muitas produtoras fizeram isso com seus jogos e isso é muito saudável (tanto para os negócios como para o consumidor).
A adaptação de 4 jogos da série principal do “Bigode” (e a inclusão de Super Mario World em alguns cartuchos) para a era dos 16 bits foi uma sacada de mestre! Revender um produto ao consumidor que pagaria feliz pelo upgrade visual que o jogo recebeu na geração seguinte.
Entendo que reciclar idéias velhas não é bem a solução para uma empresa do porte da Nintendo e que inovação é seu sobrenome quando o assunto é consoles (vamos concordar, Shigeru Miyamoto tem umas viagem doidas quando decide reinventar o jeito de se jogar).
Mas os jogos da franquia se apoiam justamente na fórmula do tradicional plataforma que ele mesmo ajudou a consolidar e realmente não precisa reinventar a roda, mas se puder modernizá-la, estaremos dispostos a apoiar a causa.
Aí veio o N64 e reinventou a roda, entregando um Mario 64 do qual todas (eu falei todas mesmo) as produtoras “beberam” dessa fonte. E pasmem! Todos os jogos 3D em terceira pessoa são exatamente iguais ao Super Mario 64!
O problema é que a nova fórmula pegou e pegou com vontade! Já não estamos mais falando de Super Mario 2D, não é um game de plataforma, mas sim um jogo 3D, em terceira pessoa mas com gráficos datados para os dias atuais!
Você pode dizer: “Mas Senhor W. a nostalgia conta muito nesse caso!”
MENTIRA!
Aposto contigo que se o jogo do Super Mario 64 viesse com um visual todo repaginado, mas mantendo toda a dinâmica do original (e com alguns extras para fazer uma média com o público atual) você compraria no ato!
E onde entra o Mario diferente?
A Nintendo entregou um jogo bem meia boca, mas a comunidade está à todo vapor.
Fazem alguns anos desde que a comunidade dos fãs do game decidiram apostar na “decompilação” (ou recriação do código em linguagem C moderna) do game do 64 e desde o “GigaLeaks” (o grande vazamento de dados de jogos da Big N), o projeto foi concluído e hoje o game encontrasse portado para diversas plataformas de maneira “não muito ortodoxa” (eu diria ilegal ou não autorizado pela Nintendo, mas como a comunidade não distribui o código livremente e para compilar o jogo é necessário o dump de um cartucho original, então prefiro apenas noticiar os fatos a apurar a legalidade do projeto em si, okay?). Inclusive há quem diga que o Mario 64 é o novo DOOM que roda até no velho “Nintendinho” de guerra (e não é exagero, juro!)
O port ainda conta com inúmeros mods gráficos que atualizaram o game com gráficos que fazem inveja à Big N.
no Canal Telegal TV eu faço uma gameplay desse “Super Mario diferenciado” e o resultado você confere aqui:
É lógico que esse game compilado foi acrescido do mod do Super Mario Odyssey, mas para os mais puritanos é possível desativar ou nem mesmo adicionar a opção de movimentos do “mais recente” game do bigodudo.
Aí eu me pergunto:
“Dona Nintendo, custava fazer um port descente do Mario 64?”
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