Streamings sob pressão: queda nos lucros provoca decisões desesperadas das gigantes do entretenimento

Nos últimos anos, os serviços de streaming de filmes e séries têm enfrentado dificuldades para manter sua sustentabilidade. Diversas pesquisas mostram que os principais serviços, como Netflix, HBO e Disney, estão registrando uma queda significativa em seus lucros.

Essas plataformas não estão conseguindo atingir as expectativas de lucratividade que tinham anteriormente. De fato, há preocupações de que esse modelo de entretenimento esteja enfrentando sérios desafios e até corra o risco de não ser mais viável no futuro.

De acordo com pesquisas realizadas pela Bloomberg, os lucros dos serviços de streaming sofreram uma expressiva redução de 90% em comparação com os números registrados há 10 anos. Essa drástica diminuição de ganhos é motivo de grande preocupação para as empresas do setor.

A concorrência acirrada e a saturação do mercado podem ser alguns dos fatores que desencadearam essa queda significativa nos lucros.

Foto: trackList/ Reprodução

Investimentos sem retorno positivo

Entre os diversos exemplos que ilustram a situação atual dos serviços de streaming, podemos citar o caso da Amazon Prime Video, que recentemente lançou a série “Citadel”. Essa produção se destaca como a segunda mais cara já realizada na história da plataforma, com um investimento de impressionantes 250 milhões de dólares.

No entanto, apesar do alto orçamento, a série não conseguiu alcançar posições relevantes nos rankings de popularidade da plataforma.

Esse cenário pode refletir o desafio enfrentado pelas plataformas de streaming, nas quais o investimento em conteúdo caro nem sempre se traduz em sucesso garantido.

Mesmo com uma produção de alto nível e recursos financeiros substanciais, atrair uma audiência significativa pode ser um desafio diante da grande quantidade de opções disponíveis no catálogo dos serviços de streaming.

Em busca de soluções

Diante disso, algumas plataformas de streaming estão adotando medidas drásticas para enfrentar os desafios atuais. Por exemplo, a Netflix adotou iniciativas como remover o plano mais barato sem anúncios ou restringir o compartilhamento de senhas, exigindo novas assinaturas.

Essas mudanças visam garantir uma base de receita mais sólida e fortalecer a adesão dos assinantes aos planos mais lucrativos.

A HBO Max também decidiu adotar uma estratégia de marketing ousada, alterando seu nome para MAX. Essa mudança teve como objetivo criar uma identidade mais forte e atrair a atenção do público, destacando a diversidade e amplitude do conteúdo oferecido na plataforma.

Por sua vez, a Disney, enfrentando desafios financeiros, optou por fazer grandes cortes na produção de novos filmes e séries.

Em meio a esse cenário, muitas pessoas expressam sua opinião sobre o tema. No entanto, queremos saber de você: como esse problema poderia ser resolvido?