Starlink no Brasil é uma ameaça às operadoras tradicionais?
Saiba como a empresa de Elon Musk está mudando o cenário de telecomunicações no Brasil.
A entrada audaciosa da Starlink no cenário de telecomunicações brasileiro, delineia um futuro animador e competitivo.
Já em operação no Brasil, a empresa de satélites de Elon Musk traz consigo promessas de elevadas velocidades de internet via satélite, desafiando diretamente as operadoras tradicionais, como Vivo, Claro e Tim.
Expansão da Starlink no Brasil
Com a expansão de sua frota não geostacionária de baixa órbita, que até maio deste ano já havia ultrapassado a marca de 4 mil satélites, a Starlink está bem posicionada para fornecer cobertura ampla.
No Brasil, a licença da operadora permite a operação de 4,4 mil satélites, evidenciando um compromisso sério com o mercado brasileiro.
A Starlink tem se destacado na região da Amazônia Legal, onde já atende a 697 dos 772 municípios, demonstrando uma inclusão digital significativa em áreas remotas.
A empresa recentemente tornou seus serviços 20% mais acessíveis no Brasil, numa tentativa de tornar a internet via satélite mais atraente para os consumidores brasileiros.
Imagem: Photocreo/Reprodução
Para adquirir o serviço da Starlink no Brasil, os consumidores podem fazer a compra online através do site da empresa. Ao contratar a Starlink, o cliente recebe um kit com antena e roteador para instalação em sua residência.
A empresa oferece uma variedade de planos baseados nas necessidades dos usuários, com opções para uso doméstico, corporativo, de viagem, mobilidade, marítima e aviação.
Os preços dos planos variam, começando com uma mensalidade de R$ 184 para o residencial e chegando até R$ 25.659 para o plano marítimo, com 5 TB de prioridade.
O valor do kit necessário para a instalação também varia, com o plano residencial oferecendo um desconto, saindo por R$ 1.400. É importante destacar que os valores não incluem impostos, que variam de estado para estado.
A Starlink já conquistou duas licenças-chave para operar no Brasil: a SMGS (Serviço Móvel Global por Satélite) e a SCM (Serviço de Comunicação Multimídia), permitindo uma variedade de serviços, incluindo voz, mensagens de texto e acesso à banda larga.
Essa expansão promete redefinir a conectividade celular via satélite, posicionando a Starlink como uma alternativa potente frente às operadoras tradicionais.
O futuro das telecomunicações no Brasil está à beira de uma evolução, com a Starlink no centro do palco. A reação das operadoras tradicionais e a resposta do mercado são aguardadas com expectativa.
Enquanto isso, especula-se sobre possíveis sinergias entre a Starlink e as operadoras locais, particularmente no cumprimento das obrigações do 5G e na expansão de rede em áreas rurais.