Sony demite 900 funcionários após vendas de PS5 abaixo do estimado

Recente demissão em massa ocorre, principalmente, na sua divisão de PlayStation e em diferentes continentes.

O atual cenário econômico levou a Sony a tomar decisões drásticas em relação à sua estrutura corporativa.

A multinacional japonesa confirmou que demitirá cerca de 900 colaboradores, que representam aproximadamente 8% de sua força de trabalho ao redor do mundo.

A empresa afirmou que as alterações são necessárias para garantir a expansão sustentável de seus negócios a longo prazo.

Redução na divisão PlayStation

Sony fecha estúdio e promove demissões em massa no departamento de PlayStation – Imagem: Reprodução

Os cortes afetarão primordialmente o departamento de PlayStation, com demissões previstas nas Américas, Japão, Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico.

Outra decisão tomada foi o encerramento de um estúdio em Londres, capital do Reino Unido. A unidade era responsável pelo desenvolvimento de jogos para o PlayStation VR.

Vale ressaltar que o estúdio Firesprite sofrerá impacto também. A empresa, que já estava elaborando o jogo ‘Horizon Call of the Mountain’, faz parte do grupo.

A Sony ressaltou que “mudanças precisam ser feitas para continuar a expandir o negócio e desenvolver a empresa” e prometeu continuar concentrada em entregar “as melhores experiências possíveis para a comunidade”.

Desempenho menor que o esperado do PlayStation 5

As demissões foram anunciadas pouco tempo depois de a Sony informar que o PS5 não alcançou a meta de vendas estipulada pela empresa.

A notícia fez com que o preço das ações da Sony caísse de forma significativa, resultando em perdas de cerca de 10 bilhões de dólares, o equivalente a aproximadamente 50 bilhões de reais.

As reduções na equipe acompanham uma tendência que tem impactado as indústrias de tecnologia e de jogos em 2024.

Recentemente, a Microsoft confirmou a demissão de 1.900 colaboradores da Activision Blizzard e do Xbox. A Unity aposentou 25% de sua força de trabalho e o Discord encerrou o contrato de 17% dos funcionários.

A desenvolvedora japonesa agora espera que as medidas adotadas possam contribuir para a sua recuperação.

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