'Som da Liberdade' é o filme mais polêmico de 2023; entenda

Se recentemente você viu as pessoas falarem sobre 'Som da Liberdade', mas não entendeu o motivo por trás desse assunto, chegou a hora de descobrir!

Som da Liberdade“, considerado o filme mais polêmico do ano, chegou aos cinemas brasileiros no último dia 21 de setembro. O longa é baseado na história real de Tim Ballard, ex-agente do governo dos EUA que deixou seu trabalho para fundar a Operation Underground Railroad (O.U.R.), uma organização sem fins lucrativos dedicada ao combate ao tráfico sexual infantil.

Desde sua estreia nos Estados Unidos, em julho também deste ano, o filme tem se destacado como um fenômeno cinematográfico grandioso.

Isso porque ele foi feito de forma independente, com financiamento coletivo, e arrecadou mais de US$ 180 milhões em bilheteria até o momento, aproximadamente R$ 903 milhões.

Imagem: Vekstock/Freepik

Para além disso, por que o longa está sendo considerado tão polêmico? O que há de tão impactante na história de um ex-agente que decide mudar de ramo após um resgate bem-sucedido? Entenda abaixo quais são os motivos que colocam o filme neste patamar.

Imagem: CineBuzz/Reprodução

Por qual motivo, afinal, ‘Som da Liberdade’ é polêmico?

O filme é polêmico devido à sua suposta associação com uma teoria da conspiração chamada QAnon, que é bem popular entre a extrema-direita nos EUA. A teoria alega a existência de uma rede global de adoradores de Satanás, pedófilos e canibais envolvidos no tráfico sexual de crianças.

A questão é que “Som da Liberdade” foi associado a essa teoria devido à sua narrativa, que coloca um típico cidadão americano, cristão e conservador, contra uma rede internacional de tráfico de crianças.

Além do mais, a promoção da obra por figuras importantes, como o ex-presidente Donald Trump e o empresário Elon Musk, reforçou a percepção de que o filme estava alinhado com a referida teoria.

O apoio de Jim Caviezel, conhecido por reforçar teorias da conspiração, também teve impacto no contexto do filme. Inicialmente, o diretor Alejandro Monteverde tentou evitar as polêmicas políticas associadas ao longa, mas, posteriormente, reconheceu a importância de contar a história.

Ele destacou que a produção não tinha a intenção de fazer alegorias sobre supostas conspirações pedófilas de esquerda e que as opiniões dos envolvidos não representavam necessariamente a intenção do filme.

Agora, se essa é realmente a verdade, ninguém sabe dizer; porém, para muitos, certamente há esse viés.

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