Mesmo sem oxigênio no espaço, o Sol não se apaga; entenda como isso acontece

Cientistas explicaram mistério que acompanhou a sociedade por milhões de anos.

O espaço é um ambiente vasto e misterioso, repleto de fenômenos cósmicos intrigantes. Nele, a estrela central do nosso sistema solar, o Sol, brilha com uma intensidade impressionante, fornecendo luz e calor para sustentar a vida na Terra. Mas uma pergunta intrigante surge: se não há oxigênio no espaço, por que o Sol não se apaga?

Durante muito tempo, acreditou-se que o Sol seria uma “bola de fogo”. No entanto, alguns cientistas colaboraram com os estudos para definir do que se tratava essa imensa bola quente e cheia de luz. Contudo, se esse realmente fosse o caso, o Sol precisaria de um componente importante: o oxigênio.

Desvendando o mistério por trás do Sol

Imagem: muratart/shutterstock

Os estudos de vários físicos colaboraram para chegar ao X da questão que intrigava a sociedade. A explicação se deu por uma fusão nuclear, na qual os átomos se unem em determinadas condições.

Essa teoria foi levantada pela primeira vez em 1930, e assim deu caminho para outros estudos que buscam explicar como o Sol está há milhões de anos em atividade de aquecimento, sem que haja alguma fonte que o alimenta.

De acordo com a ciência, o Sol é aquecido e brilha devido ao processo de fusão em seu núcleo. Ele ocorre através da transformação de átomos de hidrogênio em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia.

No núcleo do Sol, as altas temperaturas e pressões garantem as condições ideais para que os átomos de hidrogênio se fundam, formando átomos de hélio. Esse processo libera uma incrível quantidade de energia na forma de luz e calor. Essa energia é o que faz com que o Sol brilhe intensamente e aqueça o nosso sistema solar, sem precisar de oxigênio.

Essa reação de fusão nuclear é mantida pelo equilíbrio entre a força gravitacional do Sol, que comprime e aquece o núcleo, e a força das reações químicas que tentam se expandir. Essa batalha entre pressão e gravidade mantém o Sol estável e sustenta a liberação constante de energia, na forma de luz e calor, ao longo de sua vida.

“Essa reação permite que grandes quantidades de energia sejam liberadas na forma de luz e mais calor, por isso a zona convectiva, ou seja, a parte externa do Sol, é mantida em torno de 6000°C, ou seja, 600 vezes a temperatura de água quando ferve.

Assim, a radiação que vem do Sol em todos os seus comprimentos de onda atinge todo o sistema solar. Não esqueçamos que nossa estrela é 99,7% [da massa] do sistema solar”, explica Javier Feu, professor de astronomia e física.

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