Será o fim? Em 2182, asteroide pode colidir com a Terra; entenda os riscos

Nasa calcula probabilidade do impacto de Bennu, um asteroide previsto para se aproximar do nosso planeta em setembro de 2182.

O espaço sideral oferece inúmeras maravilhas, mas também desafios complexos para a comunidade científica. Um desses desafios é o asteroide Bennu, que pode se aproximar significativamente do nosso planeta no dia 24 de setembro de 2182.

Quais são as chances de o asteroide atingir a Terra?

Imagem: urikyo33/pixabay/Canva Pro

Mesmo com sua forma curiosa que lembra um “dado espacial” e um tamanho considerável de 500 metros, as informações mais recentes sugerem que não há motivo para alarme.

A probabilidade de um impacto devastador é baixa. Estudos apontam que a chance de o asteroide se chocar com a Terra é de apenas 0,057%. Especialistas explicam que a gravidade do nosso planeta é um fator fundamental na determinação da trajetória de Bennu, tornando ainda mais complexa a tarefa de calcular seu caminho exato no cosmos.

Essa análise foi validada pelo órgão espacial norte-americano, NASA, que utilizou a sonda OSIRIS-REx para examinar o asteroide de perto. Lançada em 2016, a sonda levou 27 meses para chegar ao seu destino, onde permanece desde dezembro de 2018. Durante esde período, a OSIRIS-REx realizou um minucioso mapeamento do asteroide, fornecendo dados valiosos para os cientistas.

A agência espacial também investigou o conceito de “buraco de fechadura gravitacional”, uma ocorrência que, embora improvável, poderia direcionar Bennu para uma rota de colisão com a Terra.

Ainda segundo a NASA, essa possibilidade é “extremamente pequena” e se aplicaria a um período que se estende até o ano 2300.

Se um cenário catastrófico se concretizasse, as consequências seriam, sem dúvida, drásticas. O asteroide viaja a uma velocidade de 100.000 quilômetros por hora e liberaria uma energia massiva equivalente a 70.000 explosões atômicas. O resultado seria uma cratera com um diâmetro de cinco quilômetros.

Mas, por enquanto, os dados sugerem que o risco é mínimo, permitindo que a humanidade foque desafios terrestres, enquanto continua a esquadrinhar as maravilhas e os mistérios do espaço.

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